Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ESTRUTURA DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM FEITOS POR ESTUDANTES
Relatoria:
Pedro kiarelly da silva
Autores:
- Maria Heloisa Fontes de Oliveira
- Rafael Jeremias de Aquino Nunes
- Rafael Tavares Silveira Silva
- Vanessa Cristina Alves da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), é tida como uma metodologia científica em que a sua prática, garante autonomia, segurança e respaldo legal tanto para o paciente quanto para o profissional. Intrinsecamente o Processo de Enfermagem está pactuada com a SAE, haja vista que seu uso, além de padronizar a linguagem técnica, possibilita o aperfeiçoamento do cuidar. Respaldado pela portaria do COFEN 358/2009, dispõe diretrizes que garantem ao enfermeiro a prática profissional e as demandas de enfermagem no que tange Consulta de Enfermagem (CE), dimensionamento dos profissionais de enfermagem e entre outros instrumentos necessários para uma assistência no seu cotidiano através da coleta de dados, diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação de enfermagem. Avaliar a construção dos registros de enfermagem realizado por estudantes em estágios de práticas hospitalares quanto a sua estrutura. Trata-se de um estudo de documental que partiu dos registros de enfermagem produzidos por estudantes durante as atividades práticas realizadas em campo no espaço hospital, estes arquivados na faculdade para fins avaliativos nos componentes curriculares de quando os estágios curriculares ocorreram. Os registros foram produzidos entre 2021 e 2022. A coleta de dados ocorreu entre agosto e outubro de 2022. Analisou-se estatisticamente a frequência das variáveis relacionadas a estrutura do registro de enfermagem. Perceberam-se estruturas avaliadas como satisfatória: texto claro e objetivo (90,66%); conjugação dos verbos no particípio (83,52%); livre de rasuras (79,12%); livre de contradições no texto (92,31%); uso adequado de siglas e abreviaturas (90,11%); letra legível (86,81%); sequência adequada de informações no registro (57,69%); contém data no início do registro (85,71%); contém a hora da realização do registro (66,48%); texto livre de opiniões e julgamentos (97,25%); e continham a descrição de sinais e sintomas observados (86,26%). Já como insatisfatórias, as estruturas foram: presença de erros ortográficos (86,81%); contém espaços em branco ao longo do texto (60,99%); não contém a assinatura de quem fez o registro (57,14%); e quando apareceram correções no texto do registro, não estavam adequadas (65,15%). Das 15 estruturas avaliadas, 11 foram consideradas satisfatórias e quatro, insatisfatórias. Assim sendo, tais fragilidades no processo podem ser identificadas e combatidas por meio do desenvolvimento de estratégias educativas.