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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ATRAVESSANDO FRONTEIRAS AMAZÔNICAS: EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ESCOLARES NO MUNICIPIO DE IRANDUBA, AM
Relatoria:
Linda Carla Alves dos Santos
Autores:
  • Railton da Silva Miranda
  • Romário Felix Frota
  • Amanda da Silva Gomes
  • Jackson Igor de Oliveira Pereira
  • Vitória Torres Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A educação em saúde é um elemento chave para o processo de resolução de problemas, enquanto uma palestra tem intuito informacional àquele que a recebe, a educação em saúde descentraliza o problema e constrói-se a solução junto à sociedade que ali está inserida. De temas que são abordados, a oncologia, principalmente o o câncer de mama e câncer de colo do útero são escolhidos frente a grande incidência de tais doenças na região amazônica. Sendo essencial o alerta para comunidades ribeirinhas e interioranas que necessitam de políticas publicas para acesso ao diagnóstico e tratamento de tais doenças. Objetivo: Relatar a experiência de educação em saúde no município Iranduba, com temática relacionada ao câncer do colo do útero e câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência referente à uma educação em saúde realizada aos alunos de ensino médio, pelos acadêmicos de enfermagem, no formato extensionista. A atividade ocorreu em dezembro de 2022 no Município de Iranduba, no estado do Amazonas. Utilizando-se as seguintes dinâmicas: Temas abordados com cartazes interativos sobre: fatores de risco, sinais/sintomas e exames; jogo da memória com explicação sobre a imagem encontrada; balões com questões de verdadeiro e falso, para avaliação do conhecimento obtido. Resultados: Foi observado que alguns alunos possuíam timidez para perguntar mais a respeito sobre os meios de prevenção e assuntos abordados, pelo fato de não o conhecerem e se sentir receosos sobre o conhecimento de seus corpos no sentido geral. Além disso, a maioria relatou que não realiza consultas de rotina, tanto por não saberem que ajuda na prevenção, como também por receio de como os pais e os agentes de saúde veriam um adolescente para consulta na APS. Após a experiência na realização da educação em saúde, alguns resultados puderam ser apontados: verificou-se a importância de um bom acolhimento e atendimento de qualidade ao adolescente na educação em saúde, o tratando sob uma perspectiva individual e particular estabelecendo assim, uma relação concreta e de confiança para melhor prevenção. Considerações finais: Os métodos utilizados, em geral, obtiveram êxito. Todavia, adolescentes se sentem tímidos em relação a perguntas sobre IST’s, prevenção, educação sexual. É necessário respeitar e buscar formas de trabalhar a dificuldade do jovem em expor suas dúvidas diante dos colegas e desconhecidos.