Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
COMUNICAÇÃO EFETIVA ENTRE PROFISSIONAIS E PARTURIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Nicolle Teixeira de Matos
Autores:
- Alice Alves Tibúrcio
- Gildiana Ferreira de Carvalho
- Luana Alves de Melo
- Adriana de Moraes Bezerra
- Glícia Uchôa Gomes Mendonça
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A assistência à saúde, quando se utiliza de comunicação efetiva, proporciona maior qualidade no atendimento e um ambiente menos propício a eventos adversos ao paciente. Entretanto, relacionando para a realidade das maternidades, nem sempre a efetividade na comunicação acontece. Dessa forma, é importante ressaltar que essa comunicação pode atuar como potencial aliada na atenção ao parto e na construção do vínculo entre profissional de saúde e parturiente. Objetivo: Relatar vivência universitária, frente à aplicação de atividade educativa em um hospital, com ênfase na comunicação efetiva para profissionais de saúde e parturientes. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, baseado em ação realizada pelo projeto de extensão: “Educação para o cuidado seguro em ambiente hospitalar”, em um hospital público na região centro-sul do Ceará, no mês de maio de 2023. Contou com a participação dos profissionais de saúde atuantes no centro de parto normal e parturientes. Utilizou-se placas de verdadeiro ou falso, para os profissionais julgarem afirmativas elaboradas pelos extensionistas, relacionadas a aspectos da comunicação com a parturiente. Além disso, foram confeccionados cartazes contendo frases de apoio e incentivo, direcionados às parturientes no momento do parto. Resultados: Antes do início da ação, foi possível identificar alguns entraves. Logo na sala de espera da unidade, existiam folhetos impressos na parede com informações acerca da idade gestacional, classificação de risco e da nova lei da laqueadura, o que é de extrema importância. Contudo, notou-se a falta de um folheto contendo informações sobre a Lei do Acompanhante, a qual é muitas vezes negligenciada. Outrossim, no decorrer da ação, os profissionais relataram saber que o acompanhante deve ser de escolha da mulher, mas que no serviço referido, só aceitam acompanhante do sexo feminino. Os cartazes confeccionados foram distribuídos nos quartos do centro de parto normal, de modo a proporcionar uma percepção positiva e acolhedora do parto. Considerações finais: Diante do exposto, a partir do relato das participantes, observou-se que houve satisfação com a aplicação da atividade educativa e com isso, conclui-se que o uso de metodologias ativas como esta, se faz essencial para aprendizagem dos profissionais e estudantes, corroborando para troca de saberes. Ademais, tem potencial de contribuir para a implementação da comunicação efetiva e consequentemente, melhoria da atenção ao parto.