Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
OBSERVAÇÃO IN LOCO DOS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DO PACIENTE HOSPITALARES: PRÁTICA DA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Relatoria:
ANA RUTH SANTOS XAVIER
Autores:
- ANNY NATIELI SANTOS BARRETO
- Weslânia André Cruz de Jesus
- Anny Giselly Millhome da Costa Farre.
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os seis protocolos Básicos de Segurança do Paciente brasileiros são sistêmicos, gerenciados, e podem promover melhorias nos hospitais a partir de práticas assistenciais mais seguras e redução dos riscos relacionados aos cuidados em saúde. Especificamente, o protocolo nº 1 corresponde à identificação do paciente e o nº 5 sobre higienização das mãos foram selecionados para auditoria hospitalar em parceria com a universidade. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicas durante prática hospitalar da disciplina Gestão e Gerenciamento de Enfermagem para observação in loco de protocolos de segurança do paciente. MÉTODO: Relato de experiência sobre a prática curricular que aconteceu em turno matutino no mês de maio de 2023 em um Hospital Geral, na Região Nordeste, na qual as acadêmicas exerceram atividades em duas enfermarias do setor de Clínica Médica Adulto, com o preenchimento de instrumentos-guia de auditoria, realização de educação em saúde com pacientes e acompanhantes sobre identificação do paciente, e observação do cumprimento do protocolo com a correta higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde, sob a supervisão direta da docente. RESULTADOS: As acadêmicas observaram pulseiras e placas de identificação de 10 pacientes de acordo com as prerrogativas do protocolo. Todos os leitos estavam com as placas devidamente preenchidas, no entanto, quatro pacientes estavam sem pulseiras, e a maioria não sabia sobre a importância destas, bem como referiram incômodo no uso. Foi realizado momento educativo com cada paciente no qual vivenciou-se interesse por parte dos pacientes e acompanhantes. No tocante a higienização das mãos, os resultados surpreenderam as acadêmicas, já que o aprendizado dessa prática é tão enfatizado e estimulado nos cursos de formação. Mais de 50% dos profissionais de saúde observados não seguiram adequadamente ao protocolo. As inconformidades mais comuns foram: não lavar as mãos após contato com paciente, não trocar luvas entre pacientes diferentes, não uso do álcool 70%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência ensinou o quão valioso é cumprir metas de segurança do paciente, principalmente aquelas consideradas mais básicas, e alertou para que no futuro enquanto profissionais tais práticas sejam estimuladas e cobradas das equipes de trabalho. A atividade curricular foi considerada positiva e pode ser adotada em outros cursos de graduação em parceria com os Núcleos de Segurança do Pacientes hospitalares.