INTRODUÇÃO: As atividades de simulação são uma forma poderosa de experiências (experiências intencionais diretas, experiências ou participação dramática), e são tipicamente seguidas de um debriefing para facilitar a reflexão, aprendizagem, abstração, conceituação e conexões com o real evento. OBJETIVOS: Discutir a importância da simulação clínica no acolhimento e no incentivo à permanência dos alunos de graduação em enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo que relata a importância da simulação realística como incentivo à permanência dos graduandos em semestres iniciais. As simulações foram realizadas por meio do pré-agendamento com as turmas e seguiram um cronograma com diferentes temáticas do campo de atuação da enfermagem, além da inclusão de casos clínicos para complementar as situações-problemas. Cada simulação teve uma duração de 50 minutos e um aspecto observacional, a fim de envolver os acadêmicos como espectadores do momento simulado. RESULTADOS: No que tange à adesão e ao feedback dos acadêmicos participantes, notou-se que as simulações estimularam o interesse dos alunos, contribuíram para a construção de conhecimento dentro do curso e proporcionaram um aumento da expectativa sobre os conteúdos retratados nas atividades, visto que foi promovido o contato precoce desses estudantes com assuntos que, ao longo da graduação, serão abordados. CONSIDERAÇÕES FINAIS : Diante do exposto, entende-se que é importante que essa fase inicial da graduação seja marcada por atividades que consigam ir além da teoria ministrada nas salas de aula e sejam capazes de ampliar o conjunto de experiências dos estudantes, estreitando, dessa maneira, a relação entre os recém-ingressantes e o curso. Nesse sentido, evidencia-se que a demonstração de técnicas e procedimentos de enfermagem e o uso de casos clínicos nas simulações realísticas são capazes de potencializar esse processo e de favorecer a inserção dos alunos no curso de enfermagem.