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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ESTÁGIO ELETIVO DE UMA ENFERMEIRA RESIDENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA: VIVENCIANDO OUTRA REALIDADE
Relatoria:
ALOMA SENA SOARES
Autores:
  • ERLON GABRIEL REGO DE ANDRADE
  • IVANEIDE LEAL ATAÍDE RODRIGUES
  • PAULA GISELLY DA SILVA
  • ANA CRISTINA MAGALHÃES FERNANDES BÁFICA
  • LUCILENE GAMA PAES
  • RENATA CAMPANI PEREIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Como campos de estágio, os Programas de Residência em Saúde da Família dispõem dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), permitindo aprendizado teórico-prático para atuar na APS e reflexões sobre a Rede de Atenção à Saúde (RAS). Nesse contexto, há oportunidade de os residentes realizarem estágios eletivos no 2º ano de curso por até 30 dias, que podem ser divididos em períodos menores para vivenciar diferentes realidades. Esses estágios possibilitam adquirir e fortalecer conhecimentos em outros cenários de organização dos serviços, visando agregar competências e habilidades às práticas profissionais. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma enfermeira residente durante estágio eletivo. METODOLOGIA: Estudo descritivo realizado no Programa de Residência Multiprofissional em Estratégia Saúde da Família (PRM-ESF) de uma universidade pública em Belém/PA, sobre a experiência em serviços da APS de Florianópolis/SC, no período de 16 de janeiro a 14 de fevereiro de 2023. A vivência foi pactuada pelo PRM-ESF com a Escola de Saúde Pública de Florianópolis. RESULTADOS: No 1º período, a residente conheceu a gestão municipal da APS, suas coordenações, projetos desenvolvidos, ferramentas de gestão de projetos e recursos, o Previne Brasil municipal e a distribuição da RAS, aprendendo práticas de gestão da enfermagem na APS e sobre o modelo de atenção à saúde do município, que valoriza a pessoa no centro do processo de cuidado. No 2º período, vivenciou atividades em um Centro de Saúde composto por duas equipes de saúde da família, realizando consultas e conhecendo procedimentos, como implantação de dispositivo intrauterino e lavagem auricular, realizados por enfermeiros capacitados com protocolos do município; participando de reuniões de planejamento e de educação permanente com estudos de caso; operacionalizando ferramentas de gestão da clínica, como instrumentos de comunicação e agendamento de consultas, protocolos de cuidado, interconsulta profissional e acesso avançado, que está em implantação. A experiência permitiu conhecer o modelo de saúde do município, no qual a autonomia e empoderamento da enfermagem têm destaque nacional. Pôde-se compartilhar saberes e aprender com os profissionais, os quais mostraram valorizar a APS, ser organizados e motivados a capacitar residentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foram aprimoradas competências e habilidades, construindo novo olhar sobre a APS e as possibilidades para fortalecê-la, visando à qualidade na atenção à saúde.