INTRODUÇÃO: O tratamento da dor deve ter um lugar de destaque nas atividades dentro da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. O manejo deste sintoma no recém-nascido é a utilização de intervenções que amenizem a sua intensidade e duração, ajudando o neonato a recuperar-se e recompor-se dessa experiência estressante. A medida não farmacológica da dor no período neonatal deve ser analisada na identificação acurada de sua presença. Assim, a prevenção e o controle deste sintoma, deve ser analisado durante todo o período de internação, os quais podem ser reduzir o número de procedimentos realizados, o que pode iniciar com a redução do número de interrupções do descanso do neonato, além da retirada de procedimentos desnecessários e a redução na repetição de procedimentos após tentativas sem sucesso. OBJETIVO: Demonstrar as principais abordagens não farmacológicas de alívio da dor no recém-nascido. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual utilizou-se as bases de dados eletrônicos para busca da literatura: Google Acadêmico, PubMed e SciELO. Foram encontrados 11 artigos dos seguintes descritores: Dor; Recém-nascido; Enfermagem. No qual foram descartados os que não apresentavam o descritor recém-nascidos, permanecendo assim 6. Selecionou-se os artigos considerando como critério de inclusão: Estudos que investigam o uso de medidas não farmacológicas na dor em recém nascidos, publicados entre os anos de 2014 a 2022. RESULTADOS: Uma diversidade de intervenções não farmacológicas se apresenta efetiva, mostrando baixo risco para os neonatos e baixo custo, os artigos apontaram a presença de dor nos neonatos durante a realização de procedimentos invasivos e não invasivos. Já quanto aos métodos não farmacológicos para o alívio da dor, estes se apontam eficazes e de conhecimento da maioria dos profissionais envolvidos na assistência, porém muitas vezes não utilizados. As abordagens mais discutidas na literatura, são: uso de glicose/sacarose via oral, sucção não nutritiva, amamentação, contato pele a pele, contenção facilitada e enrolamento. CONCLUSÃO: As pesquisas demonstraram que os neonatos recebem poucas maneiras para alívio da dor, em contrapartida ao grande aumento de número de procedimentos dolorosos e estressantes que estes passam ao longo da internação. Levando-se em consideração a quantidade de profissionais que não utilizam medidas não farmacológicas, é essencial a implementação de protocolos efetivos que visam o alívio da dor.