Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE EM UMA CADEIA PÚBLICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Maria Eduarda da Silva Rodrigues
Autores:
- Adyverson Gomes dos Santos
- Márcia Maria Medeiros dos Santos
- Francilene Figueiredo da Silva Pascoal
- Kaisy Martins de Albuquerque Madruga
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: No ano de 2014 por meio da portaria interministerial n° 1 foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), cujo o objetivo é garantir o acesso das Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) ao cuidado integral do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, a equipe de enfermagem exerce um importante papel para a prestação de cuidados à população carcerária, oferecendo o acesso à saúde e o cuidado integral. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada pelos estudantes da disciplina de Estágio Supervisionado I (ESI) do curso Bacharelado em Enfermagem de uma Universidade pública. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência a partir da vivência do ESI, onde ocorreram atendimentos na Cadeia Pública masculina de um município do interior da Paraíba, durante os meses de Abril a Junho de 2023. RESULTADOS: Os atendimentos realizados pela equipe de enfermagem da Unidade Básica de Saúde (UBS) da área de abrangência da cadeia foram: verificação dos sinais vitais, realização de curativos, teste rápidos para detecção de Infecções Sexual Transmissíveis (IST’s), imunização e coleta de material para exames laboratoriais. Os atendimentos eram realizados mensalmente ou quando surgia uma demanda urgente. O planejamento do atendimento ocorria durante as reuniões mensais com equipe, tendo em vista que outros profissionais participavam da prestação de cuidados, em sintonia com a administração carcerária. Quando necessário, o cuidado era prestado na UBS ou na unidade hospitalar. Foram identificados alguns fatores que dificultaram a qualidade da assistência prestada aos apenados, tais como: estrutura física antiga, ausência de local específico para o atendimento em saúde; número elevado de detentos; condições de higiene inadequadas; falta de documentação (dados cadastrais e cartões de vacinas). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Prestar assistência de enfermagem às pessoas privadas de liberdade proporcionou aos estudantes de enfermagem a reflexão de que o exercício da profissão alcança aspecto para além da atenção à saúde, mas sobretudo, o respeito à vida e a dignidade, até a garantia de direitos da pessoa humana.