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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMAGEM & GENÔMICA: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Relatoria:
Emily Catarine da Silva Soares
Autores:
  • Wivianne Lima Brito Góes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A genômica abrange predisposições genéticas de cada indivíduo e interações com fatores ambientais desencadeantes, fato importante para a prática de enfermagem, pois, a maioria das doenças tem algum componente genômico. Sendo uma área em expansão e de fundamental relevância para a prática assistencial, o enfermeiro poderá realizar o aconselhamento genético, com a finalidade de orientar os indivíduos e seus familiares nas questões pertinentes a possíveis alterações genéticas, ou formas de prevenção e tratamento. A interação da enfermagem com a genética e a genômica nasce como uma nova especialidade e uma nova tecnologia de cuidado. Objetivo: Mostrar a importância da atuação do enfermeiro como conselheiro genético. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando-se com base de dados artigos publicados na base SciELO, utilizando os descritores: acolhimento, aconselhamento genético e assistência de enfermagem, no período de maio de 2016 a abril de 2021. Foram encontrados 15 artigos, e utilizando os critérios de inclusão e exclusão, apenas 2 contemplavam o objetivo do trabalho. Resultados: Para atuar como conselheiro genético o enfermeiro deve ter conhecimento dos princípios legais e direitos humanos. O profissional devidamente habilitado, realiza consultas de enfermagem e sendo integrante de uma equipe multidisciplinar, tem respaldo para prescrever cuidados. O aconselhamento genético realizado por profissionais capacitados, poderá amenizar o sofrimento dos portadores de morbidades genéticas e seus genitores, bem como sanar as dúvidas de forma que poderão explicar sobre a existência ou não, ou o risco de recorrência de doenças hereditárias. E por abranger questões de confidencialidade e privacidade das informações genéticas, o profissional deve ser devidamente preparado para poder atuar na área. Conclusão: O enfermeiro deve estar preparado para atenuar as consequências psicológicas advindas da utilização da genômica nas práticas de saúde, além de conhecer e respeitar os protocolos de privacidade e confidencialidade dos resultados de testes genéticos. A alta demanda de pessoas que necessitam de aconselhamento genético serve de alerta para que haja progresso nessa área de grande importância, dentro do âmbito atual do SUS. É importante que os enfermeiros aprimorem o conhecimento nessa área, para que assumam com eficácia e eficiência o papel de conselheiro genético perante a comunidade e a equipe multiprofissional.