Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
Relatoria:
Débora Ananias de Melo
Autores:
- Aurilene Josefa Cartaxo de Arruda Cavalcanti
- Jennifer Rebeca Guedes Barbosa
- Juliana Pessoa de Souza
- Jéssika Julya Monteiro de Farias
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, cerca de 1,5 milhão de pessoas foram infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) no ano de 2021. Nesse mesmo ano, no Brasil, foram notificados 8.323 casos de infecção pelo HIV em gestantes. A infecção pelo HIV é uma das infecções sexualmente transmissíveis que mais exerce impacto na saúde pública em virtude da complexidade biológica e da ação deletéria do vírus sobre o sistema imune. Dentre as formas de transmissão, destaca-se a transmissão vertical, que ocorre da mãe para o filho durante a gestação, no período intraparto e no pós-parto. Esse tipo de transmissão é um evento multifatorial que conta com características maternas, obstétricas, pediátricas e socioeconômicas, que influenciam na chance de ocorrência da infecção à criança exposta. Nesse cenário, o enfermeiro torna-se protagonista, visto que a assistência à gestante, parturiente e puérpera é uma das atividades privativas da enfermagem. Objetivo: compreender a atuação do enfermeiro na prevenção da transmissão vertical do HIV. Método: trata-se de uma revisão integrativa, cuja busca foi realizada nas bases de dados SciELO, Web of Science e PubMed, através dos descritores em saúde Prevenção, Transmissão Vertical e HIV, entre os anos de 2019 a 2023. Foram selecionados 6 artigos na íntegra. Resultados: a consulta pré-natal feita com o enfermeiro é uma das medidas profiláticas mais importantes. Além disso, a oferta dos testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis no primeiro trimestre de gestação é essencial para o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV. O estímulo da adesão à terapia antirretroviral, o planejamento reprodutivo e, no momento do parto, a administração do antirretroviral profilático na criança também constituem importantes medidas profiláticas. Por fim, no pós-natal, o enfermeiro atua orientando a mãe a não amamentar a criança e ajudando-a na adaptação a essa nova situação em sua vida. Considerações finais: diante do exposto, percebe-se a imprescindibilidade da atuação do enfermeiro no diagnóstico precoce dessa infecção e também na adesão à terapia antirretroviral e no acompanhamento materno-infantil contínuo e integral, diminuindo, assim, os casos de infecção por meio da transmissão vertical.