Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE DE IDOSOS POR HANSENÍASE NO BRASIL: 1996-2021
Relatoria:
Rosana da Cruz Benito
Autores:
- Eduardo Lourenço da Silva
- Linconl Agudo Oliveira Benito
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A hanseníase (CID-10: A30) se caracteriza enquanto doença infecciosa crônica, transmissível, de notificação compulsória, causada pelo Mycobacterium leprae, se constituindo enquanto complexo problema de saúde pública no Brasil e em várias nações internacionais. Ela é caracterizada por conta da presença de lesões junto a pele, e também, em nervos periféricos, necessitando da realização de diagnóstico preciso. Objetivo: Analisar a mortalidade de pessoas idosas por Hanseníase, no recorte geográfico formado pelo Brasil, na série histórica formada pelos anos de 1996 a 2021. Metodologia: Pesquisa epidemiológica, exploratória, descritiva, comparativa e de abordagem quantitativa, sendo que os dados foram adquiridos junto ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS). Os dados foram organizados utilizando o software “Microsoft Excel 2021®”, pertencente ao pacote “Microsoft Office 2021®”, for “Windows®”. Foi implementada análise estatística do tipo descritiva, sendo desenvolvidos os cálculos percentuais (%), média (Me) e desvio-padrão (DP). Resultados: Foi possível identificar o universo de “2.896” registros de óbito de idosos por hanseníase, com média (Me) e desvio-padrão (DP) de (111,4±21,2). O ano de 2002 registrou a maior preponderância com 4,9% (n=143) casos e 2020 a menor com 2,6% (n=75). As maiores preponderâncias foram identificadas na região nordeste (NE) com 33,2% (n=961) e no estado de São Paulo (SP) com 13,3% (n=385). Foi identificado enquanto perfil sociodemográfico que, a maior preponderância se constituiu de 72,1% (n=2087) pessoas do sexo masculino, 36% (n=1.044) possuíam entre 70 a 79 anos, 37,5% (n=1.086) eram de cor/raça “branca”, 35,8% (n=1.037) não possuíam nenhuma escolaridade, 36,7% (n=1.062) eram casados(as) e 62,8% (n=1.819) tiveram registro de óbito no ambiente hospitalar. Considerações finais: Por meio da presente pesquisa, foi possível verificar diminuição no quantitativo de registros de casos de mortalidade de pessoas idosas por hanseníase no recorte geográfico e histórico analisados.