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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE À SÍNDROME METABÓLICA: REVISÃO NARRATIVA
Relatoria:
Juliane Clotilde Souza Cordeiro
Autores:
  • Ana Raquel Campos de Almeida Barboza
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Síndrome Metabólica, configura-se por um apanhado de fatores os quais contribuem para o surgimento de doenças cardiovasculares e Diabetes Mellitus tipo 2. Nos idosos essa síndrome é um produto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), pertinente a mudanças fisiológicas. Um estudo americano que considerou a população idosa e sua relação com as DCNT’s, demonstrou que, mais de 40 % dos cidadãos de 60 anos ou mais, podem apresentar a síndrome e que 64 milhões de pessoas com outras faixas etárias já a apresentam. Considerando o aumento da faixa etária da população, sobrepeso e comorbidades associadas, bem como o franco crescimento dos casos de SM, esse estudo visa identificar a atuação do enfermeiro no atendimento às portadoras de SM e a sua importância no contexto assistencial. Estudo qualitativo de revisão narrativa da literatura, a partir da busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo, Google Acadêmico e PubMed. Ao considerar o conhecimento e atribuições inerentes ao enfermeiro, este possui papel fundamental no processo de diagnóstico e cuidado do paciente, pois é ele que realiza a primeira abordagem e seus possíveis encaminhamentos na Atenção Primária a Saúde. O acompanhamento rotineiro do enfermeiro, aos pacientes com risco de desenvolver a síndrome, como naqueles com o diagnóstico confirmado, tem-se mostrado eficaz. Um estudo realizado em 2017, demostrou que o planejamento, gerenciamento e acompanhamento do enfermeiro por meio de intervenções como gestão do fator de risco, controle de peso e alimentação, educação em saúde, aconselhamento, visitas domiciliares, dentre outras ações, proporcionou eficaz melhora da SM e dos fatores associados. Estratégias de empoderamento lideradas por enfermeiros, aumentam a capacidade dos pacientes para as mudanças positivas e a intervenção baseada na capacitação tem o potencial de melhorar o comportamento. As ações estratégicas de abordagem e conscientização para a tentativa de controle da SM devem ser consideradas o alicerce das ações do enfermeiro que pode se especializar e desenvolver um trabalho autônomo com importantes resultados. Assim, o enfermeiro tem papel fundamental, na orientação, educação, planejamento e controle das doenças associadas, entretanto, ainda não há estudos suficientes no tangente da enfermagem, bem como, de uma definição precisa sobre os critérios de diagnóstico de SM, sendo necessário estimular estudos quanto à temática.