Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
A QUEBRA DAS BARREIRAS GEOGRÁFICAS NA ASSISTÊNCIA A GESTANTE. RELATO DE EXPERIÊNCIA COM A REDE CUIDAR
Relatoria:
ONADJA BENICIO RODRIGUES
Autores:
- RAFAELA CAROLINI DE OLIVEIRA TAVORA
- ÉRIKA JULIANA DANTAS VIEIRA
- GIULA DARLLEN DE FREITAS MONTEIRO
- ANA PAULA FERREIRA DE SOUSA
- RITHA MURIELLY DANTAS CLEMENTINO
- Cayla Carolieva Fernandes Ferreira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As redes de atenção à saúde foram fomentadas pela Lei 8.080, fortalecida com descentralização dos recursos para que os gestores organizem para atender as necessidades de sua Região. O estado da Paraíba em 2019, com intuito de melhorar os indicadores maternos e neonatais institui a Rede Cuidar, incorporando estratégias para assegurar a equidade na assistência a mulheres no ciclo gravido puerperal, cujas ações envolvem o uso da telemedicina como principal ferramenta de apoio para triagem, diagnóstico precoce, dando suporte técnicos aos profissionais da rede, diminuindo a distância geográfica e os custos operacionais de deslocamento. Objetivo: Relatar a experiência dos profissionais de um hospital no interior do estado da Paraíba com a Rede Cuidar. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciada em cinco anos no município São Bento-PB, por profissionais enfermeiros obstetras, médicos generalistas e gestão do hospital municipal do tipo geral com a rede cuidar. Resultados: As demandas de especialidade obstétricas se configuram em um desafio para as localidades mais distantes de grandes centros, onde se concentram as especialidades, com a regionalização dos serviços a organização dos centros de referência tem tentado sanar as dificuldades impostas pelas barreiras geográficas. A rede cuidar usa a telemedicina para assessorar os serviços de saúde na assistência a gestante identificada de alto risco, ela apoia os profissionais no direcionamento e nas condutas para estabilização do quadro até que siga os protocolos de transferência, ou mesmo o controle da situação no próprio serviço. Assim, os profissionais do hospital têm contado com o suporte recebido da rede para atuar com mais confiança em relação a condução no tocante a tomada de decisão diante da conduta terapêutica, e da necessidade de transferência a outro serviço. O direcionamento tem ocorrido de forma mais assertiva ao serviço que atende à demanda, evitando a peregrinação da equipe e da usuária. Conclusão: Essa estratégia tem fortalecido o trabalho em rede e em equipe de forma, diminuindo os custos com deslocamento, que resulta na otimização dos recursos e consequentemente fortalecimento da educação permanente em saúde, pela construção de um plano de ação para individualizado para o usuário, melhorando os desfechos maternos-fetais.