Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO COM FIXADOR EXTERNO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Ariadne Cabral dos Anjos de Alencar
Autores:
- Anderson Bentes de Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A ocorrência de fraturas ósseas que, de forma prevalente, são por acidentes automobilísticos, tem como o tratamento padrão ouro a inserção de um fixador externo, que proporciona a imobilização do osso a fim de garantir assim a cura adequada do mesmo. Entretanto, esse tratamento também pode acarretar em várias complicações durante o tempo de uso, considerando-se de que se trata de meses ou anos em uso deste aparelho, que necessita de uma série de cuidados específicos. Descritores: Fixadores externos, Complicações, Ortopedia. Objetivo: Apresentar a experiência de trabalho com as principais complicações durante o tratamento ortopédico com fixador externo. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, resultado da vivência de trabalho em consulta ambulatorial de ortopedia de uma enfermeira, em um hospital retaguarda no tratamento ortopédico, em Belém, no ano de 2021. Resultados: A partir da experiência vivenciada no ambulatório, onde os pacientes compareciam para o acompanhamento com a enfermeira e o médico, foram identificadas as principais complicações durante o tratamento com fixador externo, que eram infecções no trato dos fios de kirshnner ou pinos do fixador, movimentação ou saída espontânea de 1 ou mais fios de kirshnner, perda de porcas, refratura e em menor quantidade, trombose. As complicações envolvendo infecções, geralmente se associavam com a forma incorreta de realizar curativo ou no uso de outras substâncias para o mesmo, como ervas, café. Movimentação e/ou saída espontânea de fios de kirshnner de fato são um ocasião em que o paciente não consegue interferir, somente observar e em especial, relatar na consulta. Perda de porcas associava-se a descuido no manejo com o próprio fixador em casa, principalmente nos casos de pacientes que utilizavam fixador do tipo Ilizarov, que precisavam realizar distração osteogênica diariamente através da movimentação das porcas. Refratura eram de ocorrência acidental, mas que reduziriam a quantidade se os mesmos não tivessem tapetes em casa ou utilizassem cadeira no banho. E trombose, comumente associada a falta de fisioterapia e distúrbios de coagulação sanguínea desconhecidos ainda pelo paciente. Considerações finais: Diante da experiência vivida, considera-se que os pacientes em uso de fixadores externos necessitam de forma primordial da educação em saúde e de um trabalho multiprofissional no atendimento dos mesmos durante o tratamento, para mitigar a ocorrência de complicações.