LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
LEISHMANIOSE VISCERAL UM PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO ESTADO DO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2021 A 2022
Relatoria:
Priscila Sousa dos Reis
Autores:
  • Andreza Sousa dos Reis
  • Bruna Freitas Costa Silva
  • Aleicy Alves Lustosa
  • Taisse Alves Soares
  • Antonio Werbert Silva da Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Leishmaniose visceral é uma doença infecciosa e sistêmica ocasionada pelo protozoário Leishmania chagasi, sendo transmitida por intermédio de picadas de insetos, ela afeta diversos órgãos, principalmente o fígado, medula óssea e o baço. Com cerca de 3,5 mil novos casos anualmente, pode ser evitada por ações simples como o cuidado pessoal, ambiente urbano limpo e o manejo adequado com animais domésticos. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no estado do Maranhão nos anos de 2021 e 2022. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico executado em junho de 2023. A coleta de dados aconteceu por meio de acesso ao Departamento de informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS), consultado o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com extensão geográfica o Estado do Maranhão. Aplicou-se o recorte temporal de 2021 e 2022, utilizando as variáveis sexo, raça, faixa etária, macrorregião de saúde de residências, escolaridade, casos confirmados por coinfecção e evolução. Os dados foram organizados e analisados no Microsoft Excel Professional Plus 2016, e apresentados por meio de frequências relativas e absolutas. RESULTADOS: Observou-se que houve um total de 579 casos de leishmaniose visceral notificados, sendo eles 290 correspondentes ao ano de 2021 tendo uma maior prevalência em relação ao ano seguinte que contabilizou 289 casos. Os dados apontam que o sexo masculino apresentou 70,47% e 29,53% o feminino, pessoas autodeclarado pardas possuiu uma maior predominância em relação as outras raças com 80,14% sendo a amarela com menor ocorrência com 0,69%. Na faixa etária, pessoas de 20 a 39 anos sobressaiu-se com 27,12%, já indivíduos com mais de 80 anos contabilizou 0,52%. Na escolaridade 31,09% não se aplica nessa categoria, 66,15% foram casos confirmados por não coinfecção. A cerca da macrorregião de saúde de residência, registrou-se que a norte teve uma maior incidência com 51,30% acompanhada logo em seguida a região sul com 26,25%, 76,34% das ocorrências notificadas teve o desfecho cura, 9,50% houve resultados ignorados. CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no Estado do Maranhão no período analisado demonstrou maior ocorrência em homens, pardos, de idades entre 20 a 39 anos, da região norte, sendo casos por não coinfecção com o desfecho cura. O conhecimento dos fatores epidemiológicos da doença favorece o desenvolvimento de uma assistência à saúde de qualidade.