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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CÂNCER DE PRÓSTATA: FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO NA PREVENÇÃO DA RADIOTOXICIDADE
Relatoria:
RENATA GLAUCIA BARROS DA SILVA LOPES
Autores:
  • Fabiane Diniz Machado Vilhena
  • Odenilce Vieura Pereira
  • Nandara Celana Negreiros Martins
  • Adriana de Sá Pinheiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: No tratamento de câncer de próstata (CP) os principais efeitos adversos da radioterapia resultam do efeito da radiação aos tecidos adjacentes (órgãos gastrointestinais, geniturinários e sexuais) e se apresentam como: cólicas abdominais, tenesmo, alteração na frequência de evacuações e eliminação de muco ou de sangramento da mucosa do reto. O autocuidado foi mencionado pela primeira vez por Dorothea Orem e o definiu como prática de atividades que o indivíduo dirige para si mesmo ou para regular os fatores que afetam o seu próprio desenvolvimento e atividades em benefício da vida. OBJETIVO: descrever o papel do enfermeiro educador no fortalecimento do autocuidado para prevenção de radiotoxicidades dos pacientes submetidos ao tratamento para câncer de próstata. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, sobre a atuação de enfermeiras no setor de radioterapia de uma UNACON instalada no campus de em um Hospital Universitário Federal no estado do Pará. O serviço dispõe de teleterapia e conta com duas enfermeiras oncologistas sendo uma em cada turno. Para acompanhamento e registro é utilizado o prontuário eletrônico e impressos, para avaliação da pele seguindo os critérios do Radiation Therapy Oncology Group e para classificação da capacidade funcional do paciente a escala Performance Status do Eastern Cooperative Oncology Group (PS-ECOG). RESULTADOS: Os pacientes em tratamento para CP são orientados desde a primeira consulta de enfermagem a realizar um preparo antes da sessão. O preparo inclui o esvaziamento intestinal e o enchimento da bexiga. Durante as consultas, as enfermeiras explicam como melhorar hábitos intestinais e a necessidade de vir ao tratamento após realizar a evacuação e da importância de ingerir água até bexiga cheia, imediatamente antes de realizar sessão. É orientado sobre a importância da ingesta hídrica adequada, repouso e alimentação balanceada, evitando alimentos cítricos e gordurosos, além de cuidados com a pele. É imprescindível este autocuidado na prevenção de complicações do tratamento, no controle de radiotoxicidades e na melhora da qualidade de vida. CONCLUSÃO: A informação dada aos doentes facilita a sua participação na tomada de decisões, reduz os níveis de stress, ansiedade e capacita os doentes para se prepararem para o tratamento, o que ajuda na prevenção de toxicidades, na promoção de sua saúde, e lhe tornar sujeito ativo neste processo de tratamento.