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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
AURICULOTERAPIA PARA PESSOAS COM HIV: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Vanessa Sousa dos Santos
Autores:
  • Gilmara Holanda da Cunha
  • Ane Kelly Lima Ramalho
  • Giovanna Soares Lins
  • Maiara Bezerra Dantas
  • Maria Elisa Curado Gomes
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Cerca de 38,4 milhões de pessoas vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) no mundo (UNAIDS, 2022). Muito frequentemente, elas sofrem com mais dificuldades para dormir e problemas de sono, aparentemente associados aos antirretrovirais e aos mecanismos fisiopatológicos da doença (NOGUEIRA, 2019). Como alternativa não farmacológica, tem-se a auriculoterapia, contemplada na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (BRASIL, 2015). OBJETIVO: Descrever a atuação dos integrantes do Projeto de Extensão de Práticas de Promoção da Saúde no Contexto do HIV/Aids, da Universidade Federal do Ceará, voltada ao cuidado de Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV). METODOLOGIA: Relato de experiência dos integrantes do projeto de extensão, quanto à aplicação de auriculoterapia em PVHIV com distúrbios de sono, atendidas em ambulatório de infectologia. A auriculoterapia, como terapia complementar, é oferecida aos pacientes em consultório privativo, quando estes comparecem para suas consultas de retorno na instituição de saúde. São apresentados os materiais necessários e protocolo com os pontos utilizados. RESULTADOS: Foram produzidas as placas com semente de mostarda e micropore, as quais são aplicadas em regiões da orelha para realização da prática integrativa. Os pontos utilizados são: 1. Neurastenia; 2. Área da neurastenia (acalma a mente e favorece o sono); 3. Ansiedade (controla ansiedade e depressão); 4. Coração (indicado para ansiedade, depressão, angústia, agitação mental e insônia); 5. Shen Men (relaxa a mente, ponto sedante e analgésico); e 6. Occipital (ponto calmante, controla ansiedade, insônia e agitação) (NEVES, 2011; SOUZA; CORDEIRO, 2017). Os participantes do projeto de extensão foram submetidos a treinamento prévio, seguindo os procedimentos operacionais padrão. O treinamento corroborou para a percepção dos benefícios da auriculoterapia, somado às técnicas para aplicação segura da terapia, além da troca de informações e saberes importantes sobre essa prática complementar. A atividade de extensão é ofertada à população com HIV semanalmente pelos integrantes do projeto de extensão, e estudos estão sendo realizados para avaliar a eficácia dessa prática. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O aprendizado da prática de auriculoterapia foi pertinente para o grupo de extensão, que atua na promoção do bem-estar e melhora da qualidade do sono das PVHIV, assim como para os pacientes, pois este passou a ser um cuidado a mais ofertado no ambulatório.