Introdução: Ao fim do século XII, os hospitais psiquiátricos eram os locais de maior busca para o cuidado em saúde mental, dessa forma tornavam-se o centro de discussões acerca de suas condutas. Inicialmente os métodos de tratamentos mentais eram baseados em práticas violentas, tais como: fundamentados na moral da sociedade, duchas frias, chicotadas, eletrochoques e psicocirurgia que caracterizavam as formas de cuidados em saúde nos manicômios. No entanto, a virada do milênio trouxe, em 2001, a Lei 10.216, lei da reforma psiquiátrica, em consequência de movimentos sociais acerca do novo entendimento da saúde mental. Objetivos: Relatar as experiências de alunas da disciplina de Saúde Mental vivenciadas durante as atividades acadêmicas realizadas em prol do dia da luta antimanicomial. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência vivenciada durante as atividades acadêmicas realizadas na marcha antimanicomial. Resultados e Discussão: Durante a participação acadêmica na marcha da luta antimanicomial do CAPS II de Cuité-PB, no dia 18 de maio de 2022, por intermédio da disciplina de Saúde Mental, como o intuito de conscientizar a população sobre a importância da saúde mental, bem como, expressar que pessoas em sofrimento e adoecimento mental podem conviver em sociedade, assim como reivindicar seus direitos na saúde pública por serviços de qualidade e livres de ambientes que os prive da liberdade e os institucionalizam. Dessa maneira foram utilizados como estratégias de educação em saúde o uso de materiais, tais como: bexigas coloridas, confecção de cartazes, distribuição de panfletos e discurso dos usuários durante a marcha pelas ruas da cidade. Considerações Finais: A participação na marcha pela luta antimanicomial como estudantes de enfermagem permitiu uma compreensão mais ampla da importância da gestão das estratégias de educação em saúde no contexto da saúde mental. A gestão efetiva dessas estratégias envolve o planejamento, organização e monitoramento das atividades voltadas para a conscientização da população, na defesa dos direitos das pessoas em sofrimento mental e a promoção de serviços de qualidade. Nesse sentido, é fundamental a adoção de políticas públicas que apoiem a implementação dessas estratégias, bem como o fortalecimento da gestão da saúde mental no âmbito das instituições de saúde e a sensibilização da comunidade para a desconstrução de estereótipos.