Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES QUE INFLUENCIAM A NÃO REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU: O DESAFIO DO ENFERMEIRO NO AMAZONAS
Relatoria:
Pamella Katyuscia Santos da Silva
Autores:
- Alice Barbosa Goulart
- Bianca Laura Plantamura
- Katiana Maia Fernandes
- Thatyana Borges Machado
- Victória Castro Sabóia
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: O câncer cérvico-uterino é uma neoplasia que se dá pelo crescimento desordenado de células do colo do útero. Dentre os tipos de câncer, o do colo do útero está entre os de maior incidência na população feminina brasileira, principalmente na região Norte, com ênfase no Estado do Amazonas. Com estimativa de 610 novos casos, representando, em média, 27,63 a cada 100 mil mulheres amazonenses. Objetivo: Identificar quais os fatores que influenciam as mulheres a não realização do exame Papanicolau, sobretudo no Amazonas. Método: Revisão Integrativa de Literatura nas bases de dados eletrônicos Scientific Electronic Library Online (SciELO), Acervo+ index base e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram usados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos 04 anos (2018 a 2021), que apresentassem em sua discussão considerações sobre os fatores que influenciam a não realização do exame Papanicolau. Resultados: O Exame Papanicolau é a principal estratégia para detecção de lesões e a realização de diagnósticos precoce, antes mesmo da apresentação de sintomas. Dentre os diversos fatores analisados, os que mais influenciam a não realização do exame Papanicolau são: o medo, a vergonha, a falta de informação, a falta de conhecimento, as questões socioeconômicas, além das dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Tratando-se do enfermeiro que atua no Amazonas, todos os cuidados que precedem a realização do exame se tornam essenciais, levando em consideração as particularidades da região, que possui um grande desafio relacionado às desigualdades regionais, afetando principalmente a população residente em áreas ribeirinhas ou que sejam mais afastadas dos centros urbanos. Conclusão: Os resultados obtidos apontam que é importante reavaliar a questão para evitar maiores problemas de saúde pública. Sendo notória a necessidade de investimentos em estratégias para o controle do câncer de colo do útero e de medidas educativas, tanto para a população quanto para os profissionais de saúde, a fim de maximizar as ações de prevenção e promoção da saúde, de modo a diminuir os números alarmantes do câncer de colo uterino, no Brasil e na região Norte.