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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM OLHAR CONSTANTE E SISTEMATIZADO
Relatoria:
Maria Elza Eduarda Araújo Ivo
Autores:
  • Edjamarys Suzy da Silva e Silva
  • Anny Beatriz Ramalho Dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Hodiernamente é indispensável um trabalho baseado em evidências de forma sistematizada e segura, devido a essa necessidade foi criado mecanismos e técnicas de alta tecnologia para intervenções terapêuticas voltadas para as Unidades de Terapias Intensivas (UTI) pois é neste âmbito que há um tratamento especializado de pacientes críticos. Devido a longa permanência no local, a probabilidade de danos aos pacientes são diversos. Foi observado que esses eventos adversos estão relacionados com: a ausência de informações sobre medicações, falha na comunicação entre a equipe e práticas com risco de infecções, colocando em ameaça a segurança do paciente. OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo identificar na literatura a produção científica acerca das medidas de segurança do paciente utilizadas em UTI. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram utilizadas as seguintes bases de dados: Biblioteca virtual em saúde/BVS, Scientific Electronic Library Online – Scielo e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - Lilacs. Foram achados 236 artigos e selecionados 8 após os critérios de exclusão compreendendo os anos entre 2019 e 2023. A coleta de dados foi realizada em pares, de forma não controlada no dia 19 de maio de 2023. Os descritores usados foram: “Segurança do Paciente”, “Unidade de Terapia Intensiva” e “Cuidados de Enfermagem” ligado ao operador booleano AND. RESULTADOS: Ressalta-se que os pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva obtiveram um declínio em seu sistema imunológico ocasionado por sua patologia atual, portanto, são expostos a algumas disfunções que os tornam susceptíveis as patologias secundárias aumentando sua vulnerabilidade e o tempo previsto de internação. A estadia prolongada desses pacientes no âmbito hospitalar os expões a maiores riscos, esses que são consequência de uma elevada sobrecarga de trabalho, falta de comunicação entre os profissionais e a negligência na prescrição de medicamentos, sobressaindo assim os riscos de eventos adversos progressivamente, possibilitando o agravamento do quadro de saúde desses pacientes. CONCLUSÃO: Destaca-se a necessidade de práticas preventivas na segurança do paciente no contexto de cuidados críticos, juntamente com a melhoria na comunicação entre os profissionais de saúde, fortalecendo o trabalho em equipe, associado a segurança na prescrição e na administração de medicamentos, promovendo um cuidado adequado e priorizando o paciente.