INTRODUÇÃO: O planejamento familiar é definido como um agrupamento de estratégias usadas para regular a fertilização, a fim de evitar ou conceber uma gestação, assegurando o direito básico de cidadania ao casal em poder optar por ter ou não filhos. Existem alguns métodos que possibilitam esse controle de fecundação, entre eles os artificias ou naturais. Devido ao alto efeito adverso ocasionado por contraceptivos sintéticos as mulheres buscam de forma exponencial métodos naturais que possuam benefícios e evidências. O Método de Ovulação Billings (MOB) está entre essa busca onde consiste na observação dos sinais e sintomas que ocorrem nas fases férteis e inférteis do ciclo menstrual, descartando a necessidade da ingestão de hormônios e potencializando a probabilidade de fecundação nos dias férteis. OBJETIVO: Identificar na literatura nacional a produção científica acerca do Método de Ovulação Billings. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram utilizadas as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde – BVS e Portal de pesquisa da Universidade Potiguar – UNP. Foram achados 270 artigos e selecionados 6 após os critérios de exclusão compreendendo os anos entre 2019 a 2023. A coleta de dados foi realizada em pares, de forma não controlada no dia 19 de maio de 2023. Os descritores usados foram: “Planejamento familiar”, “Ovulação” e “Saúde da mulher” em conjunto com o operador booleano AND. RESULTADOS: Ressalta-se que o MOB apesar de sua considerável eficácia e inúmeros benefícios, ainda é pouco praticado devido à escassez de evidências, ausência de informação e qualificação profissional. Porém, mulheres que fazem esse controle de fertilidade, apresentam um nível de aprovação equivalente à sua eficiência, visto que por ser natural e benéfico a saúde, permite melhor conhecimento do corpo, a autoaceitação e influencia de forma positiva seu cônjuge. CONCLUSÃO: Destaca-se a necessidade da promoção de programas que propiciem educação sexual, juntamente com a capacitação dos profissionais de saúde sobre todos os métodos de contracepção disponíveis, tornando o método supracitado popular, associado a segurança na prática através do acompanhamento com profissionais capacitados, uma vez que o manejo do sistema de fecundação exige informação adequada e responsabilidade. Considera-se uma prática viável por ter baixo custo, inexistência de efeitos colaterais e se adaptar a todas as fases reprodutivas femininas.