A baixa adesão ao aleitamento materno exclusivo (AME) constitui um grave problema de saúde pública, sendo necessário a implantação de métodos que visem a redução deste índice. Alguns fatores podem influenciar no aumento do desmame precoce, o que pode levar a consequências negativas tanto para a mãe quanto para o bebê. Este artigo tem como objetivo uma revisão sobre estes fatores a fim de elevar o índice de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Nesta perspectiva, construiu-se questões que nortearam este trabalho: Qual a importância do aleitamento materno exclusivo (AME)? Quais fatores interferem no AME? Quais ações podem ser realizadas para reduzir os índices de desmame precoce? O leite materno (LM) é o alimento mais completo que existe, sendo considerado o primeiro e único alimento necessário para o bebê até o sexto mês de vida, sendo necessária outros tipos de introdução alimentar quando a saúde da mãe e/ou bebê se faz preciso. O leite materno é o principal cuidado para com o bebê. Por meio dele, a mãe consegue ofertar segurança, conforto e nutrientes para o bebê, afinal ele possui proteção contra diversos patógenos que podem causar doenças. Sendo assim, realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições dos autores Alves, Andrade, Figueiredo, Pereira, Souza e Ichisato, procurando enfatizar a importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida tanto para a mãe quanto para o filho. A revisão evidenciou que fatores biológicos, psicossociais e culturais atuam consideravelmente no processo da amamentação. Portanto, faz-se necessário a atuação de profissionais capacitados e politicas públicas eficazes para que se possa desenvolver ações que visem a redução da prevalência de desmame precoce, de modo a garantir uma melhora significativa da saúde tanto da mãe quanto do bebê, visto que esta prática está diretamente relacionada a morbimortalidade materno-infantil.