Introdução: Os enfermeiros possuem responsabilidade no processo de assistência em transplante e doação de órgãos e exercem importante função, uma vez que cabe ao enfermeiro planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de enfermagem prestados aos doadores de órgãos e tecidos; onde o potencial doador não deve ser visto apenas como um ser morto e sem expectativa de vida, mas como paciente que necessita mais de cuidados específicos e intensivos e que requer intervenções de enfermagem. Objetivo: O estudo teve como objetivo, analisar a produção científica da literatura sobre as ações da enfermagem frente ao paciente com morte encefálica com potencial para doação de órgãos. Metodologia: É uma revisão integrativa da literatura realizada no período de Maio a Junho de 2020 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e realizou-se a seleção dos artigos elegíveis nas bases de dados do Lilacs e BDENF publicados no período de 2010 a 2020. Foram utilizados os descritores “doação de órgãos”, “morte encefálica”, “enfermagem”, “cuidado de enfermagem”, “doador de órgão” “morte encefálica” “assistência terminal”. Resultado: Foram selecionados 19 artigos como corpus de análise, cuja abordagem suscitou a construção de três categorias: Ações de competências técnico científicas para cuidados diretos de manutenção dos pacientes no processo de morte encefálica, junto a equipe multiprofissional; Gerenciamento das ações relacionadas a doação e ao trabalho de enfermagem; e Assistência a família do potencial doador. Conclusão: O estudo evidenciou a publicação que tratava da sugestão para implantação de um diagnóstico de enfermagem na assistência do paciente em morte encefálica com a síndrome do desequilíbrio fisiológico. O papel da enfermagem diante do potencial doador deve ser executado com critérios científicos, legais e éticos. É primordial que o enfermeiro desenvolva ações com base em conhecimentos científicos para exercer seu papel de forma satisfatória e promover saúde para aqueles que aguardam a doação de órgãos.