Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
Acolhimento e Classificação de risco: reflexão sobre uma tecnologia leve em saúde na prática de Enfermagem
Relatoria:
Deyse Conceição Santoro
Autores:
- Leilton Alves Coelho
- Fabio Domingos
- Francisco Thomaz de Oliveira Júnior
- Paulo Afonso Alves de Souza
- Suelen Alonso
- Susana Veloso de Souza Rangel
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O acolhimento é uma importante ferramenta no atendimento e classificação de risco de paciente em unidades de urgência e emergência. Constitui uma forma de organizar o serviço em saúde com a garantia dos usuários a um acesso mais empático e equânime. Este estudo tem como objetivo apresentar discussões sobre o processo reflexivo acerca do conteúdo sobre acolhimento e classificação de risco oferecido aos profissionais de enfermagem. Método: O estudo propôs a aplicação de uma estratégia pedagógica crítico-reflexiva nos encontros científicos promovidos pela Câmara Técnica de Urgência e Emergência do COREN/RJ. Os encontros aconteceram à várias unidades de saúde de todas as regiões do estado do Rio de Janeiro, entre o período de março de 2021 a março de 2023. Resultados: Dentre as contribuições do processo reflexivo ressaltamos que, ao pensar sua própria prática, o profissional de enfermagem tende a sair de sua “zona de conforto” e enfrentar as próprias angústias relacionadas à profissão. Além disso, permite a reconstrução de teorias e concepções assistenciais. Os problemas/nós críticos mais citados são a sobrecarga de trabalho dos profissionais de enfermagem, a falta de estrutura das unidades, falta de capacitação dos profissionais em relação ao Método Manchester e a superlotação das unidades. Conclusão: Acreditamos que o processo crítico-reflexivo aplicado às discussões científicas possa contribuir para a (re)organização do próprio processo de trabalho do atendimento nas unidades de urgência e emergência, proporcionando a priorização do atendimento aos mais vulneráveis e de maior risco, como proposto no Método Manchester enquanto tecnologia em saúde, sem perder o olhar e a escuta sensível necessárias ao acolhimento.