Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR HEPATITES VIRAIS NO BRASIL NO ANO DE 2021
Relatoria:
MURILLO ARAUJO DOS SANTOS
Autores:
- Betriza Batista Ribeiro
- Myllena Stefany Fernandes Maia
- Rejane Evangelista dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: As hepatites virais são doenças inflamatórias do fígado causadas por vírus específicos. Esses vírus podem ser classificados em cinco tipos principais: A, B, C, D e E. As hepatites virais são um grave problema de saúde pública em todo o mundo. A sua distribuição no planeta varia de acordo com a região geográfica e o nível de desenvolvimento local de cada país. A patologia das hepatites virais varia de acordo com o tipo de vírus, podendo ser aguda ou crônica. Estima-se que cerca de 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B ou C no mundo, o que representa uma grande carga para o sistema de saúde global. Sendo assim, o objetivo foi de descrever as principais características dos óbitos por hepatites virais no Brasil no ano de 2021. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, com abordagem quantitativa e com utilização de dados secundários, através do DATASUS, a partir do SIM. Os dados fornecidos apresentam informações sobre as características dos óbitos por hepatites virais no Brasil, incluindo faixa etária, sexo, cor/raça, escolaridade e estado civil das pessoas que faleceram devido a essa doença, número de óbitos por hepatites virais em cada região do Brasil e número de óbitos por hepatites virais no Brasil, agrupados por tipo de hepatite. Resultados e Discussão: No ano de 2021 foram notificados ao Sistema de Informação sobre Mortalidade do Brasil 1.712 óbitos por hepatites virais. Quanto ao perfil epidemiológico, pode ser definido como: indivíduos de faixa etária entre 60 e 79 anos (823 óbitos), sexo masculino (1.078 óbitos), raça branca (865 óbitos), escolaridade de 8 a 11 anos (450 óbitos), estado civil casado (580 óbitos), sendo de maior incidência e prevalência na região sul do país e por hepatite viral crônica. Conclusão: Diante da relevância a esse tema, é de fundamental importância o diagnóstico precoce, tratamento e a educação popular em saúde, visando estratégias para a redução da morbimortalidade e sobrevida de seus portadores, uma vez que evidenciam os grupos populacionais mais afetados pela doença. Como meta ao enfrentamento dessa enfermidade, a OMS em 2016 designou que o Brasil nos próximos 9 anos reduza as infecções em 90% e que a mortalidade caia 65% até 2030.
Descritores: Mortalidade; Desenvolvimento Local; Diagnóstico Precoce.