A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) gera estresse na enfermagem por diversos fatores tornando esses trabalhadores particularmente susceptíveis ao sofrimento psíquico e ao adoecimento devido ao trabalho Esses fatores podem afetar a percepção da Qualidade de Vida(QV), por exemplo, nos domínios físicos e emocionais dos enfermeiros intensivistas.Selecionaram-se como objetivos da pesquisa analisar os fatores estressores advindos do trabalho e o impacto de suas manifestações na QV dos enfermeiros que atuam na UTI. Trata- se de um estudo bibliográfico analítico e reflexivo. Para a coleta de dados foram utilizados base de dados virtuais a partir de estudos já publicados nos últimos dez anos e foram observados os seguintes resultados: Os fatores identificados como agentes estressores e que afetam a QV dos enfermeiros que trabalham na UTI são: sobrecarga de trabalho, a falta de trabalho de conjunto que traz responsabilidade apenas para um, a falta de comunicação entre a equipe falta de material, a perda de paciente, a falta de preparo para lidar com a morte, dupla jornada, dificuldade nas relações interpessoais entre os profissionais da equipe e ruído desagradável do maquinário na UTI. A partir daí, pode-se obter subsídios para se propor meios de enfrentamento que cause danos cada vez menores aos enfermeiros que atuam nesses locais e pode-se sugerir a oferta de programas de QV no trabalho, como: ginástica laboral; realização de técnicas de relaxamento durante o período de trabalho; prática de integração social, como confraternizações; palestras sobre reeducação alimentar, técnicas de administração do tempo; planejamento do trabalho.