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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
BOAS PRÁTICADE ATENÇÃO AO PARTIO E NASCIMENTO NA VISÃO DAS MULHERES DEFICIENTES VISUAIS
Relatoria:
EMERSON TIAGO DA SILVA ALVES
Autores:
  • Aleksandra Pereira Costa
  • Rayli Maria Pereira da Silva
  • Ana Luiza Cabral da Cunha de Almeida Chagas
  • Alexsandro Silva Coura
  • Reneis Paolo Lima da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
O tema deficiência está invocando cada vez mais pesquisas em seu entorno, visto que sua representatividade é notória já que do total da população brasileira quase que um quarto declararam possuir algum tipo de deficiência, dessas a mais presente é a visual atingindo cerca de 3,5% da população, e ainda segundo dados do IBGE do último censo de 2010 dos mais de 6,5 milhões de deficientes visuais, mais de meio milhão são cegos e um pouco mais de 6 milhões possui baixa acuidade visual ou visão subnormal. Outrora, o fato de possuir algum tipo de deficiência representa no dia-a-dia barreiras que dificultam o ser de sentir-se e fazer parte da sociedade, ou seja ser um cidadão além do papel. O objetivo deste estudo foi analisar a visão das mulheres deficientes visuais sobre boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Foi realizado um estudo qualitativo, no Instituto dos cegos de Campina Grande/PB nos meses de setembro e outubro de 2022. A amostra foi composta por 10 mulheres deficientes visuais maior de 18 anos, e foi determinada por saturação teórica durante a coleta e análise dos dados. Os instrumentos de coleta de dados foi um roteiro de entrevista semi-estruturado. Os resultados dessa investigação empírica foram apresentados em categorias temáticas propostas por Laurence Bardin.. A pesquisa foi submetido à apreciação da Direção do Instituto dos Cegos, e ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento – CESED, com aprovação e CAAE nº 61380622.6.0000.5175. Os resultados emergiu uma categoria : “correlações de boas práticas de atenção ao parto e nascimento com as práticas de violência obstétrica”. Vejamos alguns relatos: “Já ouvi falar, ouvi relatos de mulheres que já tiveram, minha mãe mesmo quando me teve o médico fez um corte; “achei que era pra ajudar a sair, minha mãe falava que ficava sem forças”. Os métodos não farmacológicos para alivio da dor no parto também mostraram-se ser algo desconhecido da realidade das entrevistadas, tais métodos se bem trabalhados com as mulheres com deficiência visual, bem como as demais mulheres poderiam servir como um meio de transformação, podendo alterar a concepção de que o parto vaginal é doloroso e por isso preferirem a cesárea.