LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
IMPORT NCIA DA COBERTURA VACINAL DA FEBRE AMARELA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Relatoria:
Márcia Cristina Monteiro dos Reis
Autores:
  • Fernando Monteiro dos Reis Amorim
  • Denise Miriam de Barros da Silva
  • Letícia Janaína de Oliveira de Almeida
  • Gleiciane Moraes Gonçalves
  • Maria Iracema Monteiro dos Reis
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa, transmitida aos humanos por meio da picada dos mosquitos infectados dos gêneros Aedes Aegypti e Haemagogus. A doença pode apresentar dos ciclos de transmissão no urbano, o homem é fonte da infecção, sendo o mosquito Aedes o principal transmissor do vírus amarílico. Já o ciclo silvestre mantém-se entre os primatas não humanos e o mosquito do gênero Haemagogus; o homem é acidentalmente contaminado quando, não imunizado, adentra áreas enzoóticas.Objetivo: Analisar aspectos epidemiológicos da cobertura vacinal no território brasileiro. Metodologia: O presente estudo trata da revisão integrativa de literatura sobre a situação da ocorrência de febre amarela no Brasil nos últimos cinco anos. Contendo as bases de dados: MEDLINE, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), PlosOne, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), no mês de setembro de 2018, utilizando os descritores: Febre Amarela, prevenção, controle, epidemiologia, vacina e Brasil. Resultados: Foi registrado no ano 2017 um grande surto de febre amarela ocorrido em Minas Gerais. Nesse período, 901 casos suspeitos foram notificados, dos quais 708 (78,6%) casos e 60,1% das mortes permaneceram sob investigação. O estado de Minas Gerais foi o responsável por mais de 90% dos casos suspeitos de febre amarela; entretanto, apresentou apenas 20% do diagnóstico final. Os fatores geoambientais como a chuva, o clima, a altitude e a diversidade de hospedeiros primatas não humanos contribuem para a ocorrência da febre amarela. Entretanto, a ocupação descontrolada de áreas florestais, os primatas não humanos suscetíveis e a população não vacinada que residem em áreas peri-urbanas também são apontados como cooperadores para ocorrência de surtos da febre amarela no Brasil. A incidência da febre amarela silvestre é sazonal, coincidindo com a estação chuvosa na área endêmica, quando há aumento da densidade dos transmissores. Conclusão: O aumento de casos de febre amarela silvestre e o risco de reintrodução da forma urbana da doença por causa da fraca cobertura vacinal evidenciada na população adulta e viajantes internacionais, nos faz refletir sobre a necessidade de conscientização e adoção da vacina como a forma mais segura de prevenção, dessa forma, auxiliando na atenuação dos casos da doença.