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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PREVENINDO A VIOLÊNCIA INFANTIL ATRAVÉS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Relatoria:
KAYRON RODRIGO FERREIRA CUNHA
Autores:
  • Kerolayne de Castro Fontenele
  • Allana Rhamayana Bonifácio Fontenele
  • Milena da Silva Oliveira
  • Walany Fontenele Cerqueira
  • Érika Layane Gomes Leal
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência é um dos mais graves problemas sociais e de saúde pública, quando essa violência é acometida contra crianças a situação é bem mais agravante, por serem indefesas, dependentes e frágeis, física e emocionalmente. Assim é indispensável que, os profissionais de saúde realizem um acompanhamento eficaz e a realizem atividades educativas e preventivas voltadas para as crianças e seus ciclos de convívio. OBJETIVOS: Relatar a experiência da realização de uma ação de educação em saúde com crianças e adolescentes sobre prevenção de violência e abuso infantil. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência de residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família da Universidade Federal do Piauí, por meio de uma ação de educação em saúde com crianças e adolescentes assistidas por um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), localizada no município de Parnaíba-PI, em abril de 2021. RESULTADOS: A atividade foi executada em um grupo fixo do CRAS o qual os residentes já possuem vinculo, a temática foi solicitada pela psicóloga do CRAS em alusão ao mês de abril que tem como tema a prevenção da violência infantil. A atividade foi iniciada com uma dinâmica de grupo, onde eles deveriam desenhar as mãos e escrever nos dedos o que era importantes para eles, essa dinâmica promoveu identificar as pessoas e processos do ciclo de vida dessas crianças. Em seguida os residentes levaram um desenho do corpo e distribuíram bolinhas da cor verde e vermelho para as crianças, essas deveriam colocar as bolinhas nas partes do corpo, verde significava “onde podem tocar” e vermelho “onde não podem tocar”. Através da pratica foi possível abordar uma temática negligenciada pela sociedade, conscientizando as crianças do que elas poderiam identificar como correto e errado em seu contexto de vida, durante a práticas os residentes foram conversando coma as crianças e apresentando cenários de possível violência, levando-as a refletir sobre o certo e errado, e como essas podem buscar ajuda no grupo. CONCLUSÃO: A atividade promoveu as crianças um crescimento da consciência sobre o que é abuso e violência física, psicológica e sexual, como essas podem ser identificadas e como essas crianças podem agir frente essas situações. Para os resistentes a prática possibilitou identificar possíveis crianças em situações de vulnerabilidade, e entender que essa temática deve ser sempre protagonista das práticas de cuidado.