INTRODUÇÃO Dentre as atividades que envolve a assistência de enfermagem em paciente internados em unidades de terapia intensiva, tem-se a prevenção da lesão por pressão. É recomendado que o enfermeiro utilize meios que colabore neste cuidado, como o uso da escala de Braden, instrumento que auxilia na identificação do risco para lesão por pressão, com desempenho satisfatório como preditor, devido equilíbrio entre especificidade e sensibilidade neste grupo. OBJETIVO Determinar o risco de lesão por pressão internados em unidade de terapia intensiva de acordo com a escala de Braden. METODOLOGIA Estudo transversal, quantitativo e descritivo, desenvolvido entre fevereiro de 2020 a janeiro de 2021, com pacientes adultos internados em uma unidade de terapia intensiva de um hospital do nordeste. A coleta de dados teve início após a sua aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão, sob o parecer 3.764.328. RESULTADOS Entre os 105 participantes avaliados nesta pesquisa, predominaram pacientes do sexo masculino (61,0%), com idade igual ou superior a 60 anos (68,6%), pardos (38,1%), casados (60,0%), com ensino fundamental incompleto (27,6%). Sobre o risco de ocorrência de lesão por pressão, por meio da Escala de Braden, observou-se que a maioria dos pacientes (51,4%) foram classificados com risco leve (escore entre 16 e 15). Ao analisar os componentes da escala de Braden, verificou-se que a maioria dos participantes (48,6%) não possuía limitação para a percepção sensorial, encontravam-se ocasionalmente molhados (73,3%), acamados (98,1%), com a mobilidade bastante limitada (57,1%), nutrição adequada (63,8%) e possuía problema potencial para fricção e cisalhamento (73,3%). CONCLUSÃO Apesar de a maioria dos pacientes apresentaram risco leve para desenvolver lesão por pressão, outros fatores da subescala de Braden devem ser levados em consideração na elaboração de intervenções a fim de evitar que a evolução do paciente para risco mais elevado.