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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA ADAPTAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE PACIENTES COM PÉ DIABÉTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Relatoria:
Adriano Freitas de Santana
Autores:
  • Maria Mônica Paulino do Nascimento
  • Iolanda Rodrigues Leite
  • José Daniel da Silva Monteiro
  • Marinete Santana Da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A úlcera diabética, conhecida como pé diabético, é umas das mais recorrentes complicações do Diabetes Mellitus (DM), descrita como lesões nos membros inferiores adjunto com uma infecção, integrando doenças vasculares e neuropáticas. A Política Nacional de Prevenção a Diabetes prevê ações, individuais e coletivas, onde abrange a promoção, a proteção, a reabilitação e a manutenção da saúde. A enfermagem possui um papel fundamental no acompanhamento das pessoas com DM e suas intervenções visam desde a prevenção à recuperação do pé diabético. Objetivo: Investigar na literatura científica as intervenções de enfermagem realizadas na Atenção Primária à Saúde (APS) para adaptação e recuperação de pacientes com pé diabético. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada no mês de julho de 2022. Utilizamos a estratégia SPICE para a construção da pergunta norteadora. A pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde, nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE, aplicando os descritores “Pé diabético” and “Atenção Primária à Saúde” and “Enfermagem” and “Prevenção” and “Recuperação”. Os critérios de inclusão foram textos completos, em português, publicados nos últimos cinco anos. Excluíram-se artigos repetidos e fora da temática. Ao final foram adicionados na matriz de síntese 16 artigos para análise e discussão. Resultados: Foi destacado um déficit nas ações preventivas e no tratamento do pé diabético na APS, insuficiência de conhecimentos técnico-científicos pelos profissionais e de instrumentos para avaliação do pé diabético. As principais intervenções realizadas pelos enfermeiros foram: avaliação da perda da sensibilidade protetora dos pés, mesmo com a falta do estesiômetro; curativos adequados e individualizados para o paciente; implantação da visita multiprofissional; estimulação do autocuidado; orientações para o reconhecimento de fatores correlacionados a patologia e rodas de conversa para estímulo e auxílio aos pacientes no enfrentamento de fragilidades. Conclusão: Conclui-se que a falta de conhecimento das técnicas de avaliação e cuidado das complicações do DM junto com a carência de estrutura física e de materiais básicos afetam significativamente o cuidado ofertado pela atenção primária, desde uma simples roda de conversa ao apoio em diversas situações que dependem de profissionais capacitados e conscientes quanto às necessidades da comunidade.