Introdução: As tecnologias da saúde se apresentam como meios possíveis de qualificação das práticas desenvolvidas no âmbito dos serviços de saúde, Assim, a tecnologia educacional tem se destacado por proporcionar educação e promoção da saúde à população. Por esse ângulo, e tendo em vista a complexidade do Acidente Vascular Encefálico (AVE), o enfermeiro que presta assistência a esses pacientes é constantemente desafiado a elaborar e utilizar tecnologias educativas a fim de facilitar o processo de educação em saúde de pacientes, familiares e cuidadores. Tais recursos promovem o conhecimento sobre a doença e o tratamento, além suscitar o autocuidado. Objetivo: Descrever a elaboração de uma tecnologia educativa para promoção da educação em saúde no acidente vascular encefálico. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com uma abordagem qualitativa, realizado por discentes do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário UNINTA. A construção da tecnologia educativa se deu a partir das ações da Liga Multidisciplinar de Atenção ao Acidente Vascular Encefálico e foi intitulado de “Caçando os Fatores de Risco do AVE”, elaborado em outubro de 2021. Consistiu na criação de um caça-palavras, em que os participantes com a ajuda dos acadêmicos, buscaram palavras chaves como: Família, Hipertensão Arterial, Sedentarismo, Tabagismo, Obesidade, Álcool, Stress, Diabetes e Alimentação Inadequada. Resultados: Inicialmente listou-se as principais palavras chaves para realizar o aconselhamento ao público alvo, assim, cada palavra considerada relevante foi anexada à tecnologia educativa, com o intuito de facilitar a compreensão dos participantes de que o AVE é o responsável por um grande número de internações hospitalares entre adultos e idosos, além da mortalidade. Enfatizou-se que outra medida igualmente importante do impacto da doença, são as sequelas neurológicas, pois a grande maioria dos pacientes vítimas desta doença desenvolve deficiência completa ou parcial. Nesse sentido, para a aplicação do caça-palavras, realizou-se uma discussão com os participantes antes da aplicação da tecnologia e após, para verificar se os presentes estavam atentos e se eram capazes de identificar estas palavras como importantes no reconhecimento aos fatores de risco do AVE. Conclusões: A tecnologia caçando os fatores de risco do AVE é uma estratégia educativa considerada relevante por proporcionar de forma lúdica a interação participativa entre o instrumento e os participantes.