Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) dispõe da presença massiva de tecnologia, em parte, empregada na monitorização multiparamétrica dos sinais vitais do paciente. Estes monitores dispõem de alarmes que indicam à equipe alterações dos parâmetros observados. Desta forma, há produção constante de ruídos que são cessados apenas quando é realizado o ato de checagem por um profissional (1). Segundo o Emergency Care Research Institute (ECRI), entre os anos de 2012 a 2014, os alarmes estiveram em primeiro lugar entre os dez maiores perigos da tecnologia de saúde, por conta do grande número de notificações com incidentes relacionados aos alarmes (2). O tempo de resposta aos alarmes passa a ser um fator de preservação dos riscos sonoros que podem afetar os recém-nascidos. Objetivo: relatar a experiência vivenciada de enfermeiros residentes, sobre o tempo de resposta aos disparos de alarmes na UTIN de uma maternidade referência em Manaus. Metodologia : Relato de experiência do tipo descritivo da vivência de uma visita técnica em um setor de uma maternidade em Manaus, dentro do Programa de Residência em Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas - PREn/UEA. Discussão: Durante uma visita setorial promovida pela maternidade durante uma oficina promovida junto a maternidade pôde-se observar o uso dos alarmes ajustados e o tempo resposta dos profissionais para atender os alarmes em 3 setores diferentes, incluindo a UTIN. Além do tempo elevado para checagem, estendendo os avisos sonoros por tempo inoportuno, verificou-se que não houve uma avaliação imediata do paciente para buscar entender o porquê do disparo naquele momento. Os ruídos intermitentes, podem ser prejudiciais ao recém-nascido, uma vez que podem interferir em sua função cerebral, além de causar irritabilidade e choro tornando-os instáveis fisiologicamente (3). Conclusão: Portanto, conclui-se que devem-se ser estabelecidos protocolos de checagem de alarmes, atentando para avaliação imediata do que pode estar ocasionando o disparo, visando preservar o paciente de instabilidades que possam trazer risco a vida ou a sua integridade, causados pelos ruídos frequentes no ambiente do referido setor.