Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
HIGIENE DAS MÃOS POR ENFERMEIROS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Relatoria:
Esteffany Vaz Pierot
Autores:
- Lynara da Silva Oliveira
- Luíza Alves da Silva
- Samya Raquel Soares Dias
- Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
- Bruna Victoria Silva passos
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A pandemia do COVID-19 deixou os sistemas de saúde em todo o mundo em uma situação de extrema tensão. Os profissionais de saúde, em especial, os enfermeiros, tiveram que se adaptar alterando completamente suas rotinas de trabalho. A Organização Mundial de Saúde alertou repetidamente a importância de comportamentos preventivos, como lavar as mãos, para reduzir a propagação do vírus. No entanto, a adesão do público a essas diretrizes permanece baixa em muitos lugares. Entre todas as profissões, os profissionais de saúde têm maior responsabilidade de aderir às diretrizes de higiene das mãos. Objetivo: verificar a adesão da higiene das mãos por enfermeiros na clínica médica de um hospital universitário. Metodologia: Estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em um Hospital Universitário do Piauí, na unidade clínica médica. A população do estudo foram enfermeiros que entram em contato direto com os pacientes durante o período de janeiro a julho de 2020. A coleta de dados ocorreu através da observação direta do processo de higienização das mãos, após assinatura prévia do TCLE, propiciada pelo instrumento elaborado. O instrumento foi estruturado com base no formulário de observação do “Manual para observadores: estratégia multimodal da OMS para melhoria da higienização das mãos. A análise de dados se foi por meio de estatísticas descritivas simples como distribuição de frequências absolutas, percentuais simples e medidas de tendência central para os dados referentes à higienização das mãos pelos profissionais. Para o cálculo do Indicador de Adesão à HM foi aplicada a fórmula: número de higiene das mãos realizados pelos profissionais de saúde/número de oportunidades ocorridas para higiene das mãos, multiplicado por 100, conforme proposto pelo Ministério da Saúde por meio do Protocolo para a prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde. Este estudo atende aos preceitos éticos e legais da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde que se trata de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Resultados: Em 203 observações, não ocorreu a higienização das mãos em 154, ficando a taxa de adesão em 75,86%. A maior adesão à higienização das mãos foi no mês de abril 86,36% e a menor, no mês de julho 64,86%. Conclusão: A prática de higienização das mãos ainda apresenta índices insatisfatórios, distante das diretrizes nacionais e internacionais.