Introdução: As ações de Segurança do Paciente devem ocorrer com o objetivo de prevenir e reduzir a incidência de eventos que gerem danos ao paciente, adotando como escopo de atuação para os eventos associados à assistência à saúde, as Seis Metas da OMS. Dentre estas metas, está a identificação do paciente, considerada meta número um para assistência segura. Entre os grupos que podem ocorrer falhas no processo de identificação, as crianças merecem atenção especial diante do alto risco de incidentes descritos na literatura, das especificidades físicas, morfológicas e de desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Objetivo: Identificar dispositivos de identificação do paciente disponíveis em uma unidade pediátrica em um hospital público localizado no Estado de Pernambuco. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo e exploratório, Foram convidadas a participar do estudo sete enfermeiras que atuavam na pediatria de hospital público localizado no Estado de Pernambuco, Brasil, destas seis se enquadravam nos critérios de inclusão do estudo. A coleta ocorreu período de novembro de 2020 a fevereiro de 2021 por meio de entrevistas semiestruturadas e a análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o CAAE n.º 36292820.0.0000.5189. Resultados: Os dispositivos de identificação que existem na unidade pediátrica são as placas de identificação no leito, as enfermeiras referem que esses recursos não ser utilizados rotineiramente no hospital onde foi realizado o estudo, sendo reconhecido como uma lacuna. Nessa mesma lógica, também foram citadas a passagem de plantão da enfermagem e o prontuário do paciente .Conclusão: Discutir essa temática é importante, visto que implica diretamente na qualidade da assistência prestada e garante que o paciente não seja submetido à determinado tipo de procedimento ou tratamento desnecessário, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que possam causar danos. Diante dessas ações, fica evidente que a educação continuada impulsiona mudanças no comportamento institucional, incentivando a disponibilização de insumos e definindo fluxos e diretrizes para a prestação do cuidado de forma efetiva.