Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
MANEJO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM USO DE CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
BIANCA SILVA DE BRITO
Autores:
- Maria Paula dos Santos Sousa Bulhões Costa
- José Henrique Santos Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O port-a-cath ou cateter venoso central totalmente implantado é um dispositivo de acesso vascular que vem sendo utilizado na área da oncologia, este cateter possibilita a infusão de quimioterápicos, coleta de sangue para exames laboratoriais, dentre outras funções. OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem em estágio extracurricular. METODOLOGIA: Trata-se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência de estágio exercido por acadêmicas de enfermagem, no primeiro semestre de 2022, ambientado em uma clínica, em Belém do Pará. RESULTADOS: As acadêmicas, acompanhadas e supervisionadas por enfermeiros da clínica, tiveram a oportunidade de observar como era prestado o atendimento aos pacientes oncológicos com o uso de cateter totalmente implantado, do tipo port-a-cath, podendo, no decorrer dessa experiência, desenvolver alguns cuidados de enfermagem. Entre esses cuidados estava o acolhimento dos pacientes após a cirurgia de implantação do cateter, justificada, muitas vezes, pela dificuldade em puncionar acesso venoso periférico, considerando a fragilidade desses vasos provocada por frequentes punções e devido aos efeitos dos quimioterápicos administrados. No momento de acolhida, notava-se a temerosidade dos pacientes quanto ao contato da enfermagem com o local de inserção do cateter, desde a antissepsia à primeira punção do port-a-cath. Para reduzir esse temor, eram realizadas práticas de educação em saúde, demonstrando o tipo de dispositivo, com a representação de um similar presente na clínica; assim, era instruído ao paciente sobre como ocorreria a punção. Posteriormente, notava-se a sensibilização dos pacientes e melhora na receptividade quanto a realização da punção. Seguindo a retirada dos pontos cirúrgicos, e avaliação do estado da pele, observando a sua integridade, era realizada a antissepsia e a punção venosa central com o uso da agulha de Huber, ocluindo com gazes estéreis e o filme impermeável para a fixação e observação do local de inserção durante a infusão. Orientava-se, também, os cuidados a serem adotados para evitar a retirada acidental da agulha e o consequente extravasamento de medicação. CONCLUSÃO: Fica claro, portanto, a importância da enfermagem frente as orientações necessárias ao paciente com port-a-cath, com intuito de sanar dúvidas e reduzir medos, assim como a sua importância frente aos cuidados que devem ser adotados durante a punção, a fim de prevenir complicações.