INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o melhor alimento para o recém-nascido (RN) é o leite materno, e a orientação é que ele seja o alimento exclusivo até o sexto mês. Além de alimentar e ser de fácil digestão, possui anticorpos que protegem a criança de diversas doenças, como diarreia, infecções respiratórias e alergias. Isoladamente, o aleitamento materno, é a estratégia que mais previne mortes em menores de cinco anos. No entanto, em algumas situações não é possível a amamentação. Dentre elas destacam-se os RN pré-termos que necessitam de cuidados especiais, os com cardiopatias, distúrbios respiratórios, alterações neurológicas e malformações congênitas. OBJETIVOS: Descrever a experiência como enfermeira assistencial no acolhimento de mães que ordenham na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, baseado na vivência como enfermeira de uma maternidade de alto risco. RESULTADOS: As potencialidades vivenciadas pelo enfermeiro são observadas no trabalho desenvolvido pela equipe e embasamento científico. Dessa forma, contribuindo para prestação de uma assistência integral e contextualizada, identifico os fatores que mais contribuem para que mães enfrentem dificuldades na ordenha, são eles: o desconhecimento sobre as vantagens e o manejo do aleitamento em RN de risco, inabilidade quanto a extração láctea, ansiedade quanto condição clínica da criança e necessidade de extração por longo período. Identificado a(s) dificuldade(s), é realizado uma abordagem com linguagem adequada com a lactante e familiares para que essa prática seja bem sucedida para o binômio. CONCLUSÃO: Para garantir sucesso do aleitamento materno, é necessário tratamento diferenciado pela equipe multidisciplinar treinada e empenhada no aleitamento materno para prematuros e outros em situações especiais.