A enfermagem é uma profissão suscetível a experimentar a Síndrome de Burnout (SB), pois o contato íntimo com o público, o lidar com o sofrimento, longas jornadas de trabalho, falta de reconhecimento profissional, exposição a riscos ocupacionais são fatores de riscos que acarretam essa síndrome. Contudo pode-se evitar o Burnout com mudanças no processo organizacional do trabalho, aceitação dos próprios limites do corpo e mente, momentos de lazer, etc. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que tem como objetivo investigar aspectos gerais da SB e sua relação com os profissionais de enfermagem que atuam em UTI, fazer um levantamento dos fatores de risco, identificar as causas e demonstrar medidas de prevenção. De acordo com a revisão de literatura, a SB é um grave problema de saúde pública, sendo um grande desafio para os sujeitos envolvidos, pois os profissionais de saúde atuantes em UTI estão diariamente expostos aos fatores de risco que podem desencadear a síndrome. Por esse motivo, as considerações finais apontam ser de extrema necessidade a construção de uma estratégia preventiva e informativa que promova o aumento da qualidade de vida e que possa influenciar na gestão das organizações e no consequente desenvolvimento social, partindo-se de ações sobre a formação educacional e profissional. A qualidade de vida no trabalho quando inexistente leva ao comprometimento no desempenho das funções, ou seja, comprometimento nas condições de vida no trabalho, que inclui aspectos de bem-estar, garantia da saúde e segurança física, mental e social, capacitação para realizar tarefas com segurança e bom uso de energia pessoal. Nessa perspectiva, a síndrome em referência constitui-se em um dos grandes problemas psicossociais atuais, despertando interesse e preocupação não só por parte da comunidade científica internacional, mas também das entidades governamentais, empresariais e sindicais, devido à severidade de suas consequências, tanto em nível individual como organizacional.