Introdução: Trabalhar segurança do paciente requer metodologia, constância e resiliência. Metodologia, pois precisamos de um direcionamento; constância, já que esse processo não envolve apenas atividades, mas, também pessoas, assim as resistências fazem parte e precisam ser mapeadas, por isso a resiliência e por saber que nem toda mudança vai gerar uma melhoria, mas que toda melhoria vem de uma mudança, de ajustes. Objetivo: Relatar a experiência da equipe de enfermagem e Núcleo de Qualidade e segurança do paciente na melhoria dos processos de avaliação diária de risco de queda e lesão por pressão do paciente em um hospital público do estado do Piauí. Método: Trata-se de um relato de experiência realizado em um hospital público na capital do Piauí, no período de janeiro a dezembro de 2021. A coleta dos indicadores de avaliação diária de risco de queda e lesão por pressão no serviço se dá de forma retrospectiva, com a análise de 60% dos prontuários de alta do mês. Para melhorar o indicador foi elaborado um novo impresso e feito dimensionamento da equipe após análise crítica desses indicadores e percepção das causas do problema (não atingir a meta). Para a melhoria do processo foi utilizado o método PDCA. Resultado: Melhoria no processo de avaliação dos riscos diários de lesão por pressão e queda dos pacientes adultos e pediátricos das unidades clínicas do serviço. Aplicado o método PDCA (Plan – Do – Check – Act), podemos perceber que dobrou o valor dos indicadores e comprovada a melhoria, já que o indicador continuou em ascensão e se mantendo. A aplicação das mudanças foi no período de abril e maio, foi realizado um ajuste no dimensionamento da equipe de enfermagem no final de semana e elaboração de uma folha de controle diária para as unidades clínicas, com as escalas de avaliação de riscos de queda e lesão por pressão. Conclusão: A utilização de um método para vivência da melhoria dos processos foi crucial para o alcance dos resultados satisfatórios e segurança do paciente.