Introdução: Os erros de medicação são eventos prejudiciais evitáveis presentes em várias fases do ciclo de ingestão ou aplicação farmacológica. Nesse sentido, o enfermeiro deve abordar uma cultura organizacional fazendo utilização de ferramentas que possam auxiliar no gerenciamento, visto que os erros nesta assistência acarretam prejuízos para pacientes e profissionais, além de aumentar os custos dos cuidados em saúde. Objetivo: Descrever as contribuições do enfermeiro na administração segura de medicamentos ao enfermo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa realizada no mês de abril de 2022. Para a construção utilizou-se as bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Medicamentos”, “Papel do Profissional de Enfermagem” e “Segurança do Paciente”, combinados através do operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português e inglês, que abordassem a temática entre 2017 e 2022. Como critérios de exclusão: revisões de literatura, teses, monografias, dissertações, artigos que fugissem da temática e que estivessem repetidos nas bases de dados. Resultados: Foram selecionados 5 artigos para compor o estudo. O enfermeiro contribui na elaboração de metodologias educativas para o grupo multiprofissional, visando apresentar as metas de segurança no manejo farmacológico, atuando de maneira articulada com a equipe para minimizar potenciais erros. Destaca-se a utilização de sistemas eletrônicos de gerência de fármacos pelo enfermeiro, estes dispositivos têm o intuito de digitalizar, estruturar e fornecer suporte para a administração dos medicamentos. Compete ainda, a identificação de riscos inerentes a este processo terapêutico, de modo que devem ser comunicados para prevenção de ocorrências e danos. Cabe ao enfermeiro criar mecanismos para planejar, conduzir e implementar políticas para prevenção de eventos adversos de fármacos no âmbito hospitalar. Conclusão: Ainda há barreiras quanto ao uso de ferramentas e tecnologias na prática de gerenciamento medicamentoso, sendo necessário focar em uma abordagem colaborativa e no papel e identidade profissional do enfermeiro. Logo, esse profissional trabalha em interface com a equipe para garantir a promoção da seguridade do adoentado, estando apto a comunicar e evitar estes eventos adversos, promovendo saúde na sua integralidade e alcançando, assim, os objetivos da assistência.