A doença renal crônica é um grande problema de saúde publica e suas complicações são irreversíveis, tornando seus portadores dependentes em sua maioria de tratamento dialítico e com isso modificando toda sua rotina e de sua família. Essa pesquisa apresenta um levantamento sobre a qualidade de vida do paciente hemodialitico. Ao analisar a qualidade de vida, identificar as mudanças, fatores e consequências da hemodiálise sobre a qualidade de vida. Foi realizado um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa da literatura (RIL), como corte temporal de 2010 a 2020, em periódicos nacionais e internacionais nos bancos de dados (BVS e PUBMED) nos idiomas português, inglês e espanhol. Após analise de dados, foram selecionados quinze artigos para o desenvolvimento dessa pesquisa, sendo esses artigos na maioria estudos espanhóis, seguindo de brasileiros e ingleses nos anos de 2016 a 2020. O tipo de metodologia aplicada em maior escala foi o estudo transversal com auxílio de dois principais questionários medidores de qualidade de vida (KDQOl_36 e o KDQOL- SF). Após o inicio do tratamento dialítico, ocorrem mudanças física, social e psicológica na vida do renal crônico, e isso leva a uma queda na qualidade de vida desse paciente, mas que apesar disso, a maioria aceita bem o tratamento, pois entendem que precisam disso para viver. Também notasse que, as principais áreas afetadas são: financias; trabalho; família; autoestima; função sexual; alimentação; vida social e ansiedade ou depressão. Concluímos desse modo, que a equipe multiprofissional, principalmente os enfermeiros, que prestam cuidados a pacientes dialíticos devem estar atentos não somente a intercorrências durante a dialise, mas principalmente ao que este cliente relata sobre sua rotina, que explique e tire as duvidas, oriente corretamente e faça com que esse paciente sinta-se bem acolhido para que o mesmo mantenha seu nível de percepção de qualidade de vida nos parâmetros aceitáveis.