INTRODUÇÃO: Nos últimos anos notícias sobre acidentes e emergências no ambiente escolar envolvendo crianças tem aumentado consideravelmente. Os principais agravos são obstrução de via aérea por corpo estranho, quedas de brinquedos, parada cardiorrespiratória, dentre outras situações que resultaram em comprometimentos e até mortes, onde quase sempre os profissionais envolvidos não sabiam como agir corretamente para realizar os primeiros socorros. Sendo assim, é de grande relevância que os professores sejam capacitados, tanto para atender, quanto para ensinar essas manobras para os escolares. Primeiros Socorros são cuidados imediatos prestados à vítima, com a finalidade de salvar vidas em situações de urgências e emergências, enquanto o socorro especializado chega ao local para prestar uma assistência mais minuciosa. OBJETIVOS: relatar a experiência adquirida após realização de prática de primeiros socorros, em duas escolas do município de Paulistana-PI. METODOLOGIA: estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado por uma enfermeira do suporte básico do SAMU de Paulistana-PI, após realizar treinamento de primeiros socorros em duas escolas da rede de educação do município, sendo uma escola pública e outra privada, nos meses de julho e agosto do presente ano. O treinamento foi realizado no turno da manhã em ambas as escolas. O objetivo do treinamento foi capacitar os professores para prestar cuidados imediatos a crianças vítimas de mal súbito e outras situações, aplicando medidas e procedimentos de primeiros socorros até a chegada de assistência mais qualificada. RESULTADOS: observou-se que os profissionais tinham pouco conhecimento sobre noções de primeiros socorros, ou possuíam informações inadequadas, sendo possível considerar que existe um grande déficit de conhecimento para o atendimento de primeiros socorros neste ambiente. Participou do treinamento um quantitativo de quarenta e nove professores. CONCLUSÃO: a atividade foi exitosa, tendo em vista que permitiu oportunizar a esses profissionais o aprendizado que pode ajudar a salvar vidas, como recomenda a Lei nº 13. 722 de 2018, intitulada de Lei Lucas. Ressalta-se a importância de ampliação do público- alvo para os demais funcionários das escolas, além da implementação de um plano local com fluxo de encaminhamento para uma unidade de saúde de referência em casos de urgência e emergência.