Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
CONSTRUÇÃO DE OBJETO VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SOBRE COVID-19: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES DE ENFERMAGEM
Relatoria:
Caren Lorena Menezes Freitas
Autores:
- Barbara Mayumi Sansana Lee
- Edna Valéria da Silva
- Rika Miyahara Kobayashi
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A aplicação das tecnologias na ação educativa para promoção em saúde ajuda no desenvolvimento e aprimoramento de saberes sobre os cuidados de saúde ao paciente. Objetivo: Relatar as competências profissionais desenvolvidas por Residentes de Enfermagem na construção e utilização de um Objeto Virtual de Aprendizagem (OVA) com game acerca da COVID-19, voltadas à educação do paciente cardiológico internado. Metodologia: Relato de experiência das competências desenvolvidas pelas residentes de enfermagem na construção de um OVA com game sobre COVID-19 para educar o paciente cardiopata internado, em hospital público cardiológico, da cidade de São Paulo. O OVA e o game foram construídos por trabalho colaborativo interprofissional entre as áreas de Enfermagem, Pedagogia e Marketing. As etapas foram de identificação de dúvidas dos usuários por meio de enquete, aplicação da matriz de Gravidade, Urgência, Tendência (GUT) para priorização de temas, confecção do OVA, em forma de folder educativo virtual com game (caça palavras), e acesso pelo QRCode. O material foi compartilhado com os Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Área Médica, e Marketing para na análise, avaliação, validação do conteúdo teórico e de apresentação gráfica. Por fim, realizou-se a ação educativa junto aos usuários utilizando o OVA. Resultados: As competências desenvolvidas pelas residentes foram de: a) planejar a ação educativa a partir do problema identificado acerca da Covid-19; b) desenvolver o objeto virtual e o game; c) realizar o trabalho colaborativo interprofissional e em equipe tendo conhecimento técnico-científico, do escopo de trabalho de cada profissão e das relações interprofissionais, da comunicação para resolver conflitos e foco na atenção à saúde do usuário; d) analisar o processo educativo atentando às especificidades dos usuários de tecnologia jovens e idosos, quanto ao recurso tecnológico, acesso a aplicativo, custeio e fluência e inclusão digital. Conclusão: A experiência de realizar ações educativas aos usuários cardiopatas internados durante a pandemia, construindo e utilizando um OVA possibilitou o desenvolvimento de competências profissionais educativas, interacionais, de comunicação e trabalho colaborativo interprofissional, replicáveis em outros cenários de práticas que requeiram a atuação do enfermeiro residente educador.