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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
GESTÃO DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
Relatoria:
Adyverson Gomes dos Santos
Autores:
  • Maria Eduarda da Silva Rodrigues
  • Wanessa Oliveira de Abreu
  • Jessica dos Santos Araújo
  • Elicarlos Marques Nunes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As doenças infectocontagiosas são emergentes e recorrentes no mundo e no Brasil, configurando um problema de saúde pública e um desafios aos profissionais de saúde a medida da complexidade que cada doença exerce. Objetivo: Revisar os principais métodos, metodologias e protocolos utilizados por enfermeiros para evitar a propagação de doenças infectocontagiosas no âmbito da Terapia Intensiva. Método: Trata-se de uma revisão integrativa sobre estudos que abordam a atuação do enfermeiro na gestão e manejo de pacientes acometidos com doenças infectocontagiosas. Utilizou-se o seguinte banco de dados: LILACS, BDENF, Google Scholar e na biblioteca SCIELO com cruzamentos dos descritores com operadores booleanos, considerando estudos originais, disponíveis gratuitamente na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Foram encontrados 476 artigos encontrados, 35 selecionados e destes apenas 11 seguiram os critérios de inclusão e utilizados no corpus deste estudo. Os estudos encontrados mostram que o enfermeiro é gestor de espaços que necessitem de uma visão holística e organizada, isto é, o enfermeiro desempenha um papel de liderança, planejamento, criação de protocolos e acompanhamento da equipe multiprofissional, avaliando e reorganizando de acordo com as principais necessidades, priorizando a segurança dos profissionais e de pacientes em risco potencial de adquirir infecções lotados em Unidade de Terapia Intensiva. Nesse contexto, alguns protocolos são implementados inicialmente na admissão do paciente, classificando-o de acordo com o diagnóstico clinico confirmado ou suspeitos. Todavia, estudos atuais trazem a atribuição do enfermeiro voltada a adaptação dos protocolos devido o surgimento Novo Coronavírus, configurando um novo desafio a enfermagem e a equipe intensivista. É relevante também considerar a divisão do público profissional para pacientes infectocontagiosos e não-infectocontagiosos, afim de reduzir possíveis infecções cruzadas. Considerações finais: A literatura estudada mostra que em Unidades de Terapia Intensiva, o enfermeiro exerce autonomia na gestão e manejo de pacientes infectocontagiosos, utilizando tecnologias leves, leve-duras e duras, dentre essas, a utilização de protocolos padronizados ou adaptáveis. Assim, compreende-se que a gestão de pacientes com doenças infectocontagiosas no âmbito da terapia intensiva é mutável, organizada e multidisciplinar.