Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
Jaqueline Calaça Teodozia
Autores:
- Bruna Oliveira Lima
- Regina Silva Ferreira
- Vitória Venceslau Sousa
- Jainy Monte Alencar
- Rafael Bezerra Duarte
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Diante da vasta demanda de usuários ao setor primário de saúde, em 2004, o Ministério de Saúde implementou a Política Nacional de Humanização, trazendo para o setor de Urgência e Emergência a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco no intuito de selecionar, direcionar e agilizar o processo da assistência. A classificação de risco garante ao usuário um atendimento imediato de acordo com sua emergência, porém pela escassez de profissionais capacitados para fazer esta triagem de riscos na atenção primária, ocorrem falhas nos atendimentos aos pacientes que necessitam de assistência rápida, havendo assim a necessidade de mudança deste cenário. Diante disso, objetivou-se identificar na produção científica como se configura a assistência de enfermagem no acolhimento com classificação de risco na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão bibliográfica realizada no mês de julho de 2022 por meio da coleta de dados no portal da Biblioteca Virtual de Saúde, onde se fez uso dos descritores e operador booleano: “Enfermagem” AND “Acolhimento” AND “Atenção Primária à Saúde”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, no período de 2017 a 2022, na língua portuguesa e disponíveis eletronicamente. Excluíram-se artigos duplicados, de revisão, e os que estavam fora da temática. Na busca foram encontrados 88 artigos que, após análise, restaram apenas 05 para compor esta pesquisa. Diante dos achados, pode-se identificar que o acolhimento com classificação de risco na atenção básica deve ser realizado a partir de treinamentos específicos, em que a equipe de saúde, sobretudo, o enfermeiro, deve executar protocolos, avaliando o grau da urgência de acordo com os problemas dos pacientes, sendo levado em conta as prioridades pelos sinais e sintomas apresentados. Entretanto, ainda existe entre os profissionais e usuários uma resistência na utilização dessa forma de classificação, visto que ainda há falta de conhecimento dos usuários e a carência da capacitação dos profissionais. Os dados revelaram ainda que até mesmo os profissionais preparados, a classificação de risco nem sempre ocorre de forma padronizada. Dessa forma, faz-se necessária a capacitação e o treinamento dos profissionais para o conhecimento e prática dos métodos, além de orientar e sensibilizar a população. Ainda, sugere-se como estratégia, a intensificação do uso de folders e cartazes acerca da classificação de risco dentro das unidades de saúde.