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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DA MULHER
Relatoria:
Milena Barbosa Muniz
Autores:
  • Davi da Silva Mendes
  • Yonara Pires de Araújo
  • Andrêssa Patricio de Araújo
  • Mary Luce Melquiades Meira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Em meados do século XVI o patriarcalismo tornou-se o principal modelo de família no Brasil, as mulheres, principalmente, eram submissas e submetidas a seguir o padrão de mulher recatada e do lar, e a agradar o seus maridos tanto no âmbito sexual quanto reprodutivo. Na década de 50 o Brasil institucionalizou as discussões sobre a sexualidade e a reprodução, por causa da preocupação do governo com o aumento populacional e consequentemente da interferência no crescimento econômico. Com base nisso, podemos nos perguntar, qual o papel da enfermagem nesse contexto e o que o enfermeiro (a) pode fazer para ajudar a população feminina respeitando seus direitos? Objetivo: Abordar a saúde da mulher como sendo área fundamental de explanação e conhecimento, e discorrer como é dada a assistência em enfermagem neste âmbito. Metodologia: Corresponde a uma revisão bibliográfica, em que o tipo de estudo usado foi estudo de avaliação e pesquisa qualitativa. A busca foi feita na plataforma BVS, utilizando as seguintes palavras chaves: assistência de enfermagem AND saúde sexual e reprodutiva AND mulher. Os filtros aplicados foram as bases LILACS e BDENF; assuntos: saúde reprodutiva, saúde da mulher, anticoncepção e educação em saúde; idioma: português; o intervalo de ano de publicação foi de 2017 a 2022. Resultados: Foram selecionados 2 artigos para a pesquisa. Com base nas informações coletadas, os resultados apontados por enfermeiros mostraram o pouco envolvimento masculino na gestação, ressaltando uma significativa diferença de participação entre os gêneros nesse período, revelando-se como um fator que pode gerar violência doméstica, além de salientar o modelo patriarcalista que ainda predomina em algumas famílias brasileiras. No tocante as mulheres LGBT+, foram apontadas deficiências no conhecimento das demandas dessa população na área sexual e reprodutiva por parte dos profissionais de enfermagem e também de médicos, além da comunicação vaga e a omissão em relação às especificidades de cada mulher. Conclusão: Diante dos resultados expostos, conclui-se a necessidade de formação e capacitação dos profissionais de enfermagem para entender e realizar com eficiência as diferentes demandas que se apresentam no âmbito sexual e reprodutivo feminino, respeitando as particularidades de cada indivíduo. Dessa forma, é importante também que se tenha criatividade para levar informações e conhecimento sobre saúde sexual e reprodutiva para a população.