Introdução: A incidência e prevalência do câncer exigem um maior nível de conhecimento dos profissionais da área da saúde, justificando a necessidade de capacitações e educação permanente para todos os enfermeiros, contudo percebe-se que eles não estão preparados para lidar com o público oncológico. Essa realidade é devido a carência do tema na grade curricular das instituições de ensino de graduação. Objetivo: analisar, a partir das produções científicas, a importância do enfermeiro na assistência ao paciente oncológico. Metodologia: revisão integrativa de literatura, coleta de dados ocorreu de março e abril de 2022, contemplando publicações em língua portuguesa e espanhola, no período de 2016 a 2021, através das bases de dados bases de dados BDENF e LILACS, incluindo publicações qualitativas, disponíveis na íntegra em língua portuguesa e espanhola. Resultados e discussão: A partir dos critérios de inclusão, foram escolhidos 14 artigos, sendo três categorias abordadas, evidenciando que maioria dos cursos de graduação em Enfermagem existentes no Brasil não aborda com aprofundamento temas relacionados à oncologia e a enfermagem oncológica. É fundamental que as instituições de ensino estejam aptas para proporcionar um conhecimento que garanta competência técnica e raciocínio para as questões da vida e da sociedade. A comunicação entre equipe de enfermagem e familiares do doente pode influenciar na melhor interação entre os familiares e pacientes oncológicos, além de melhorar a qualidade do tratamento. A existência de um doente oncológico leva a uma necessidade de reorganização de toda a família, sendo necessário o enfermeiro incentivar a participação de membros da família do paciente, buscando incluí-los no processo de cuidar, repassando conhecimentos acerca da doença e seu desenvolvimento, avaliando cada caso de maneira integral. Percebe-se que a contribuição do enfermeiro não se restringe apenas a procedimentos técnicos e também não é algo somente direcionado ao paciente, mas também ao cuidador e a família envolvidos no tratamento. Percebe-se que a contribuição do enfermeiro não se restringe apenas a procedimentos técnicos e também não é algo somente direcionado ao paciente, mas também ao cuidador e a família envolvidos no tratamento, sendo essencial a comunicação do enfermeiro com a família para o cuidado do doente, auxiliando na detecção de fragilidades existentes dentro da conjuntura familiar.