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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA CRIANÇAS COM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII)
Relatoria:
Maria da Conceição Silva
Autores:
  • ANTONIA MAURYANE LOPES
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: As doenças inflamatórias intestinais (DII) especialmente nas crianças tem aumentado nesses últimos anos, tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Seu diagnóstico é feito com base na avaliação clínica e na combinação de achados em exames laboratoriais, endoscópicos, radiológicos e histológicos. O percurso clínico da DII é mais agressivo na faixa pediátrica, aumentando proporcionalmente a morbidade à medida que a idade de início é mais precoce, o tratamento deve ser individualizado e os principais desafios são a indução e manutenção da remissão da doença, o crescimento, a nutrição e os aspectos psicológicos. Podem alterar permanentemente a qualidade de vida das crianças que convivem com a patologia, sobretudo na fase de aceitação da doença e tratamento inicial. Objetivo: O presente estudo busca descrever os cuidados de enfermagem para crianças com doenças inflamatórias intestinais (DII).) Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases de dados do Scielo, Google Acadêmico e Lilacs. Os descritores utilizados nas pesquisas foram: doença inflamatória intestinal, retocolite ulcerativa, assistência de enfermagem, diagnóstico, sintomas e tratamento da DII. Resultados: Foram identificados 40 trabalhos envolvendo a temática da assistência de enfermagem para crianças com doenças inflamatórias intestinais. Entretanto, após a leitura dos mesmos, a amostra final ficou constituída por 10 artigos mais relevantes que foram selecionados a partir da data de publicação entre os anos de 2016 à 2021. Conclusão: Conclui-se que o enfermeiro desenvolve uma atuação importante, na obtenção da anamnese da criança, para identificar a origem da dor abdominal, frequências das evacuações e perda ponderal, entre outras. Pergunta-se aos pais sobre os hábitos alimentares e o consumo diário da criança. Realiza-se ausculta abdominal, verificando os ruídos intestinais e suas peculiaridades, palpação leve ou profunda, observando presença de dor e/ou sensibilidade. Com isso evidencia-se que é imprescindível a atuação da equipe de enfermagem no intuito de estimular os portadores de DII a desenvolver o autocuidado, o qual se dará por meio da avaliação e compreensão sobre a doença e o processo de adoecimento, fornecendo as informações necessárias em relação à adesão ao tratamento medicamentoso, dieta e saúde mental. Estabelecendo assim , uma melhor qualidade de vida.