A disponibilização de testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (IST) é de suma importância e garantida como prática de rastreamento e promoção da saúde a todo cidadão assistido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que desejar conhecer seu status sorológico. De acordo com o Ministério da Saúde, populações específicas, como pessoas transgênero, devem realizar testagens rápidas com maior recorrência, tendo em vista a necessidade de realizar diagnóstico precoce e objetivo de reduzir a morbimortalidade do agravo avaliado. Orelatar a experiência de rastreamento de IST em população transgênero atendida em uma unidade de importante fluxo de atendimentos em uma das maiores regiões de saúde de Fortaleza. Trata-se de um relato de experiência acerca da organização e oferta de serviço de atendimento para o rastreamento de IST, Hepatites B e C, Sífilis e HIV, em pessoas transgênero, nos meses de maio a julho de 2022, em Fortaleza/CE. As atividades de triagem foram realizadas por enfermeiras, em horário de funcionamento e na estrutura de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS). As atividades contavam com as orientações do Ministério da Saúde, com aconselhamento pré e pós teste, além da execução das testagens. Ressalta-se que foram seguidas as normas de biossegurança para execução dos testes, bem como a garantia de privacidade durante a prática foi fundamental. As atividades contavam com as orientações do Ministério da Saúde, com aconselhamento pré e pós teste, além da execução das testagens. Ressalta-se que foram seguidas as normas de biossegurança para execução dos testes, bem como a garantia de privacidade durante a prática foi fundamental. Dessa forma, foi ofertado um serviço que antes era somente disponibilizado em caso de demanda e, na maioria das vezes, por sobrecarga da equipe de Enfermagem, priorizava as solicitações do atendimento pré-natal em detrimento da livre e facilitada oferta de testes rápidos (TR) para IST. Logo, foi iniciada uma divulgação com banner e abordagem em sala de espera. Após isto, pessoas que se identificaram enquanto transgênero buscaram ao serviço, participaram do fluxo de aconselhamento, foram avaliados quanto aos hábitos de vida e possíveis riscos para desenvolvimento de ISTs e foram efetivamente testados. Foi substancial a oferta do serviço a pessoas que compõem a categoria de populações-chave, como transgêneros, o que possibilitou constatar adesão e iniciar tratamentos.