A Síndrome de Burnout (SB), chamada de esgotamento profissional, foi relatada a priori pelo psicólogo clínico Herbert J. Freudenberger, em 1974, como uma junção de sintomas sem especificidade, médico-biológicos e psicossociais em decorrência de um processo que requer uso exacerbado de energia, que incidem especialmente nos profissionais de saúde. Começa de modo lento e, constantemente, não é percebida pela pessoa, com múltiplos sintomas, preponderando a fadiga emocional. Trata-se de uma pesquisa descritiva através de uma revisão bibliográfica, para realização da seleção dos artigos científicos foram utilizados os filtros ano de publicação 2005 a 2022, idioma português, artigos científicos publicados em revistas cientificas. É evidente que os profissionais da saúde são vulneráveis a desenvolverem a Síndrome de Burnout e essa vulnerabilidade tem sido agravada ao longo da pandemia, A SB causa um grande impacto na vida profissional, pessoal, na convivência com os demais colegas de equipe e no serviço que deve ser prestado. O ideal é que seja diagnosticado precocemente e/ou detectado os sinais e sintomas sugestivos para que possam sem tratados, assim como realizar atividades que sejam preventivas a fim de evitar a evolução da SB, diminuir ou sanar suas consequências. Que a saúde mental dos profissionais de saúde seja priorizada, debatida, explorada e respeitada. Que este artigo colabore para modernização da literatura disponível sobre a Síndrome de Burnout facilitando a compreensão das particularidades que envolvem seu desencadeamento nos profissionais de saúde.